Este serviço nacional permite que dados digitais de arte rupestre sejam salvaguardados, acessíveis, reutilizáveis e conectados a repositórios internacionais.

O projeto “Repositório de Arte Rupestre de Acesso Aberto” foi apresentado este domingo, dia 18 de abril, via Zoom. A iniciativa coordenada por Natália Botica, especialista de informática na Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho, insere-se no Dia Internacional dos Monumentos e Sítios.

O repositório, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, no âmbito do “Vale do Côa International Research Awards”, pretende criar a primeira plataforma nacional para arte rupestre, disponiblizando, em acesso aberto, dados, metadados, imagens e modelos 3D. Desta forma, procura incentivar a sua reutilização em novos estudos, serviços turístico-culturais, oferecendo ainda a possibilidade de análise à luz de novas tecnologias.

A primeira fase do projeto tem como objeitvo aumentar o conhecimento sobre a arte rupestre da Idade do Ferro e as sociedades que a criaram no vale do Côa. Além disso, prevê a construção de novas redes de melhores práticas para apoiar a preservação e disseminação aberta de dados arqueológicos e a criação de parcerias de pesquisa mais inclusivas. A organização tem intenção de alargar esta iniciativa a outras cronologias e geografias.