Teatro contemporâneo regressa aos palcos do Centro Cultural Vila Flor e Centro Internacional das Artes José.

Após um ano afastados dos palcos devido à pandemia, os Festivais Gil Vicente regressam a Guimarães, naquela que será a sua 33ª edição. Os espetáculos vão decorrer de 2 a 11 de junho, pelas 19h30, no Centro Cultural Vila Flor e Centro Internacional das Artes José de Guimarães. Os responsáveis pela organização são “A Oficina”, a Câmara Municipal de Guimarães e o Círculo de Arte e Recreio (CAR).

O diretor de programação, Rui Torrinha, declarou que o objetivo é “dedicar maior protagonismo às novas gerações e à valorização de novas dramaturgias”. Assim, o festival conta com as estreias de: “Cordyceps”, de Eduardo Molina, João Pedro Leal e Marco Mendonça; “A Fragilidade de estarmos juntos”, de Miguel Castro Caldas, António Alvarenga e Sónia Barbosa e “Ainda estou aqui”, de Tiago Lima.

A Vereadora da Cultura da Câmara de Guimarães e Presidente d’A Oficina, Adelina Pinto, afirma que estes eventos colocam em debate questões atuais como a democracia ou o futuro. Neste ponto, descreve os Festivais Gil Vicente como um meio para essa “discussão serena, sem dramatismos, à margem da confusão das redes sociais, e com a liberdade de cada pessoa construir o seu pensamento”.

A presidente da direção do Círculo de Arte e Recreio, Filipa Pereira, referiu que “o CAR quer ser um parceiro efetivo no terreno sobre a construção do teatro com os jovens e até com a população mais periférica do concelho”. Os bilhetes já estão disponíveis e rondam os 7 euros.