O evento integra a programação de Braga 2021 – Capital da Cultura do Eixo Atlântico e reúne nomes prestigiados da música e do teatro.

De 4 a 6 de junho, o Altice Forum Braga recebe a segunda edição do Festival de Música d’Ponte. O evento é uma iniciativa do Município de Braga e de artistas bracarenses. A edição deste ano tem como mote iluminar a realidade, encorajar a pluralidade, através das várias plataformas artísticas, e direcionar a arte como expressão da humanidade.

O Festival Música d’Ponte está integrado na programação de Braga 2021 – Capital da Cultura do Eixo Atlântico. Aqui, reúnem-se prestigiados nomes do mundo da música e do teatro, enfatizando a ligação luso-galaica e celebrando a “cooperação dos municípios do Eixo Atlântico através da arte”, tal como refere a vereadora.

“Apesar da pandemia que ainda nos abala e condiciona, não quisemos deixar de oferecer a oportunidade de desfrutar de uma proposta quase inédita no nosso calendário”, explica a vereadora da Cultura, Lídia Dias, durante a apresentação do festival. Salienta, ainda, o festival como “um evento de excelência” no meio cultural. Procura estabelecer pontes entre a música erudita e outros mundos musicais, despertando mentes e lançando novos olhares.

A edição abre com uma das referências do Jazz Ibérico, Abe Rábade com a Orquestra de Jazz de Espinho. A pianista Isabel Dobarro, dirigida por Filipe Cunha, e o recital intitulado “O coração cortado às tiras…” também fazem parte da programação. Este último nasce com o propósito de juntar Galiza e o Minho.

O ritmo ganha um novo tanger ao receber Sofia Escobar, vencedora de galardão de Melhor Actriz de Teatro Musical em Inglaterra. Acompanhada pelo guitarrista Eudoro Grade e a Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins, procura fundir vários estilos recriados a partir dos cordofones tão característicos da região minhota.

O festival conta, igualmente, com o projeto “Kla-Vier Duo”, das pianistas Patrícia Ventura e Sónia Amaral, que homenageia alguns compositores portugueses. É de destacar a presença do ator António Durães, do grupo CANTUSd’Alma e da pianista Ana Moreira da Silva, entre outros.

O cair do pano vai surgir após “Agora muda tudo”, com música do compositor Nuno Côrte-Real, poemas de José Luís Peixoto e a inconfundível voz do jazz Maria João. Rui Gama e Dora Rodrigues estão encarregues da direção artística do festival.