Tanto o Relatório de Atividades e Contas de 2020 como o Plano de Atividades e Orçamental de 2021 foram aprovados em RGA.
Realizou-se esta sexta-feira, dia 14 de maio, a primeira Reunião Geral de Alunos (RGA) do ano de 2021. A aprovação do Relatório de Atividades e Contas de 2020 foi o tópico que abriu a sessão, com 48 votos a favor e 21 abstenções.
Rui Oliveira, presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), fez o ponto de informação de todas as atividades realizadas até o dia. Entre eles, tomadas de posse de núcleos até a medalha de bronze no campeonato nacional universitário de badminton, passando pelas dádivas de sangue.
No momento para exposição de dúvidas, Alexandre Carvalho questionou o porquê da AAUM não se ter aliado à manifestação pelo fim das propinas no dia 28 de abril. “Não conseguiram representar os estudantes, não estiveram com eles na luta”, afirmou. Em resposta, Rui Oliveira alegou “manifestações partidárias externas” e afirmou que “não houve nenhuma associação académica que se associou a essa manifestação”.
Em relação ao Plano de Atividades e Contas de 2020, Rui Oliveira referiu, além da preparação da campanha de colaboradores, o processo “altamente complexo” que foi o acolhimento. Tendo em conta a atual situação pandémica, destacou a “capacidade de reinvenção para conseguir receber os alunos presencialmente”, relembrando que a academia minhota foi das poucas universidades que o fez. Falou também das Académicas, um projeto que “marcará o ensino superior” por o querer “descentralizar”.
“Não andou tanto quanto gostaríamos”, disse o presidente da AAUM sobre a nova sede. Processos jurídicos “são sempre muito complexos”. “Tentamos ao máximo adiantar este processo, para que realmente a associação tenha um lugar digno dentro da universidade”, enfatizou.
Feita a apresentação da direção da AAUM por André Gomes, tesoureiro, e lido o parecer do Conselho Fiscal e Jurisdicional por Afonso Silva, presidente do mesmo órgão, foi aberto espaço de intervenção relativamente às despesas da AAUM no ano de 2020. A alimentação foi a questão fraturante, por apresentar um valor de cerca de 12.000€. Miguel Martins questionou a direção qual o período exato em que este valor foi gasto e quantas pessoas usufruíram deste valor.
Rui Oliveira não conseguiu dar números exatos, porém sublinhou que o trabalho é “diário” e, mesmo no confinamento, houve trabalho presencial. “Não acho um valor exagerado, não acredito que a associação académica tenha de pagar para fazer trabalho voluntário”.
Seguiu-se a apresentação do Plano de Atividades e Orçamento de 2021. Foi aprovado com 45 votos a favor e 18 abstenções.
O fim da RGA ficou reservado para outros assuntos, no qual André Teixeira, presidente da Mesa da Assembleia Geral, foi acusado de abuso de poder, devido a uma denúncia feita pela estudante Inês Gonçalves. A estudante alega que houve “instrumentalização” de dados pessoais, resultando num “desvio de informações privadas”. Esta situação resulta do processo eleitoral do Núcleo de Estudantes Socialistas na UMinho. De mencionar que não está aberto nenhum inquérito para averiguação das acusações. Antes de terminada a RGA, Alexandre Carvalho abordou ainda o assunto do regime fundacional.
Artigo por: Ana Sousa e Inês Batista