A banda Greta Van Fleet lançou no mês passado um novo álbum que deixou todos os fãs em êxtase. The Battle at Garden’s Gate é o nome da nova obra da banda e é, definitivamente, uma viagem aos anos 70.
The Battle at Garden’s Gate é composto por 12 faixas, cada uma com a sua essência e diferenciação. Lançado a 16 de abril, é uma autêntica máquina do tempo.
A primeira faixa do álbum é “Heat above” e começa desde o primeiro segundo a criar todo o ambiente para o resto do álbum. Com a voz poderosa do vocalista e uma melodia particular vamos entrando no clima e voltando aos poucos e poucos ao mundo de umas décadas atrás. De seguida segue-se “My Way, Soon”. O que mais se destaca em toda a música são os solos de guitarra que nos dão arrepios a cada momento.
“Broken bells” é a terceira faixa do álbum e, ao contrário das primeiras duas faixas, esta tem uma vibe bastante mais calma e relaxada. Conta, como sempre, com a tão característica energia dos anos 70 e esta música é como se fosse uma balada saída diretamente de um vinil desses tempos. Logo a seguir temos uma música bastante mais animada. “Built By Nations” é o tema indicado tanto para os dias bons como para os dias maus.
“Age of machine” é a próxima faixa do álbum e uma das minhas favoritas. Nesta música sentimos a 100% o rock dos anos 70, a aura psicadélica juntamente com as batidas de bateria pesadas e os solos de guitarra, que nunca podem faltar. Fazem-nos viajar no tempo e voltar a sentir a onda de Led Zeppelin e Pink Floyd da qual tanto sentimos falta.
Temos, de seguida, outra música mais serena: “Tears of Rain”. Confesso que me rendi a esta música logo na primeira vez que a ouvi. Somos puxados para dentro desta faixa do início ao fim, o que, hoje em dia, é cada vez mais difícil de acontecer.
As próximas duas faixas de The Battle at Garden’s Gate, “Stardust Chords” e “Light my love”, são bastante parecidas. Ambas com uma energia calma, mas que ao mesmo tempo nos conseguem por de pé a dançar.
Segue-se uma das minhas músicas favoritas de todo o álbum: “Caravel”. Esta destaca-se pela batida pesada e pelos destaques de voz de Josh Kiszka, que são fenomenais não só nesta música, mas em todas as restantes do álbum e de toda a discografia da banda.
As próximas faixas do álbum, “The Barbarians” e “Trip to the Light Fantastic”, fazem jus a toda a essência da banda. Apesar de individualmente serem peças bastantes diferentes são as duas extremamente necessárias para toda a composição sonora do álbum.
E por último temos “The Weight of Dreams”, uma faixa de 9 minutos. Apesar de longa, a música é cativante do início ao fim e pode ser, de facto, considerada uma obra de arte.
Apesar de, na minha opinião, não ser de todo o melhor álbum da banda, este destaca-se pela sua lírica e criatividade artística. Todos os membros da banda fizeram um papel incrível na composição do álbum e merecem todo o reconhecimento que estão a ter.
Deste modo, recomendo esta pequena obra de arte a qualquer pessoa, mas principalmente a todos aqueles que se sentem na necessidade de voltar a sentir os anos 70 ou, no meu caso, senti-los pela primeira vez.
Álbum: The Battle at Garden’s Gate
Artista: Greta Van Fleet
Editora: Lava / Republic Records
Data de Lançamento: 16 de abril de 2021