O documento estratégico, submetido pelo Governo português à Comissão Europeia em abril, contempla reformas estruturais para certificar a saída da crise pandémica e possibilitar um futuro resiliente para Portugal.
Esta terça-feira, 11 de maio, a Universidade do Minho organiza em conjunto com o Ministério da Economia e Transição digital, uma sessão restrita onde se pretende discutir os desafios e as oportunidades do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Para além de contar com a presença do Ministro da Economia e Transição Digital, Pedro Siza Vieira, a iniciativa recebe empresários da região e toma lugar no edifício da Reitoria da Universidade do Minho.
Está previsto o evento iniciar-se às 17h40 com a participação do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro. Em seguida, toma lugar uma mesa-redonda, às 17h45, que irá debater “Desafios e Oportunidades do PRR” e que será marcada pelo comparecimento dos ex-alunos da Universidade do Minho, António Carlos Rodrigues (Grupo Casais), Graça Coelho (Cachapuz) e Mário Jorge Machado (Estamparia Adalberto). O professor Fernando Alexandre, da Escola de Economia e Gestão, ficará responsável pela moderação da conversa. Previamente ao momento de debate, o Ministro Pedro Siza Vieira realizará a sua intervenção na sessão que está prevista finalizar-se às 19h30.
O PRR contou com uma forte colaboração entre o Governo português e a Comissão Europeia e com o contributo de mais de 1.700 entidades distintas, divulgados durante o período de consulta pública. Posteriormente a esta auscultação à sociedade, o PRR progrediu, em particular pela integração de novas componentes, pela possibilidade de recurso a uma quantia mais substancial de empréstimos levantados pela Comissão Europeia e pelo crescimento no financiamento direcionado a empresas.
Dessa forma, o PRR beneficia de um envelope financeiro total de 16.643 milhões, composto por 13.994 milhões de euros em subvenções e por 2.699 milhões de euros em empréstimos, com o investimento centrado em três grandes áreas temáticas: resiliência, transição climática e digital. Está ainda antevista a possibilidade de, consoante a capacidade de absorção do financiamento por parte da procura privada, a soma direcionada às empresas, pelos setores da capitalização e investimento produtivo, poder ser incrementado até 2.300 milhões de euros adicionais.
O Plano de Recuperação e Resiliência será agora analisado pela Comissão Europeia e, posteriormente, submetido à aprovação do Conselho Europeu.