Até 9 de julho, os jovens investigadores vão poder inscrever-se no maior prémio nacional da área.

As inscrições ao Prémio Victor Sá de História Contemporânea estão abertas até 9 de julho pelo Conselho Cultural da Universidade do Minho. Esta é considerada a distinção mais prestigiada nacionalmente no campo da História Contemporânea.

Os candidatos, que podem ser cidadãos portugueses e dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) até 35 anos de idade, habilitam-se a beneficiar de uma quantia monetária de 3.500 euros. Relativamente aos critérios de seriação, a temática deve incidir sobre a História contemporânea portuguesa, a partir de 1820; a redação em língua portuguesa e a obra deve ser original, datilografada ou publicada desde 2020. A submissão dos trabalhos deve ser feita, pessoalmente ou por carta, ao cuidado do Conselho Cultural da UMinho, no Largo do Paço, em Braga.

A revelação da obra vencedora e do respetivo autor será realizada, previsivelmente até ao final do ano. O júri, constituído por três especialistas neste âmbito, poderá ainda atribuir menções honrosas no valor de 500 euros. Em edições anteriores, foram laureados académicos como Fernanda Rollo, ex-secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e Miguel Cardina, que foi honrado com uma bolsa de 1.4 milhões de euros do Conselho Europeu de Investigação.

Surgido em 1991 na Universidade do Minho, após uma doação do professor e historiador Victor de Sá, este prémio é distinguido como de interesse cultural pela Secretaria de Estado da Cultura e também financiado por patrocinadores públicos e privados. A edição atual enquadra-se no centenário do nascimento de Victor de Sá (1921-2003), que tem o seu espólio à guarda da Biblioteca Pública de Braga, uma célula cultural da UMinho.