Em 10 anos, o concelho de Braga registou mais 11.839 residentes, o que corresponde a uma subida de 6,5%.
Esta quarta-feira, dia 28 de julho, foram divulgados, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), os resultados preliminares dos Censos 2021. Os resultados registaram uma perda de 2% da população residente em Portugal. O país tem agora 10.347.892, menos 214 mil residentes do que há 10 anos.
A região Norte registou uma perda de 2,7% da sua população residente, perdendo mais que o todo nacional. No entanto, Braga foi o concelho desta região que registou a maior subida de população nos últimos 10 anos. São agora 193.333 pessoas a residir no concelho, mais 11.839 desde 2011, o que corresponde a uma subida de 6,5%.
Esposende foi o segundo concelho a registar também um aumento, sendo este de 2,6% da população residente, passando de 34.254 habitantes, em 2011, para 35.145, em 2021. Por fim, Vizela foi o terceiro concelho do Minho a ter uma subida de 0,7% da população, passando a ter 23.903 habitantes.
Entre as grandes cidades do Minho, só Braga é que ganhou população. Por extensão, as restantes cidades sofreram perdas dos seus residentes. Guimarães teve uma redução de 0,8% habitantes (de 156.852 para 158.088), Barcelos -3% (de 120.391 para 116.77), Famalicão -0,2% (de 133.832 para 133.590) e Viana do Castelo -3,2% (de 88.725 para 85.864).
Os três concelhos da região que mais perderam habitantes foram: o concelho de Melgaço com uma redução de 15,6%, passando de 9.213 residentes para 7.776. Terras do Bouro com menos 12,6% da população, passando de 7.253 para 6.369 residentes. Finalmente, Celorico de Basto perde 12,1% dos seus residentes, passando de 20.098, em 2011, para 17.666, em 2021.
A análise por município permite verificar que, em todo o país, as regiões que registaram um aumento populacional foram o Algarve (3,7%) e a Área Metropolitana de Lisboa (1,7%). O Alentejo e a Região Autónoma da Madeira foram as regiões em que se observou o maior decréscimo do seu efetivo populacional (-6,9% e -6,2%, respetivamente).