Residência universitária no edifício da antiga Escola de Santa Luzia poderá contar com 350 camas.
A Universidade do Minho vai avançar com uma candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a transformação do edifício da Escola Santa Luzia, em Guimarães, numa residência universitária. A informação foi dada à RUM pelo reitor, Rui Vieira de Castro.
“O exercício que está a ser feito relativamente à Fábrica Confiança, em Braga, está a ser feito com a Escola de Santa Luzia, em Guimarães, que é o edifício que melhores condições apresentará para ser convertido numa residência”, relatou o reitor. Mediante os primeiros estudos realizados, o número de camas da futura residência deverá rondar as 350.
O responsável máximo da UMinho revelou que o processo de recuperação do edifício é dificultado pelo facto de o imóvel pertencer ao Estado, mas garante que a Câmara de Guimarães “está comprometida com o esforço” de avançar com o projeto. “A nossa expectativa, como estamos no quadro de uma manifestação de interesse e o edifício está identificado como associado ao Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior, é que a manifestação de interesse possa ser feita, independentemente de não estar resolvida a questão da propriedade”, afirmou o reitor.
Através do Plano de Resiliência e Recuperação, o Governo prevê disponibilizar mais 15 mil camas, até 2026, contabilizando um investimento de 375 milhões de euros. Outros três edifícios também já foram identificados pelo Governo para combater a falta de camas para os estudantes da UMinho: Edifício Militar e antiga Escola D. Luís de Castro, em Braga, e Convento Rosa Lima, em Guimarães.