Dia 7 de agosto, o festival de Ruílhe voltou à Quinta da Vila, na terceira e última sessão.

Com ponto de encontro marcado no largo em frente à Junta de Freguesia de Ruílhe, os convidados reuniram-se, por volta das 16h30. Todos tiveram direito a um copo de vinho branco e foi feito um brinde ao sucesso e saúde de todos, agradecendo-se ainda o sucesso da sexta edição do Rodellus. Daí partiu-se num rápido passeio rural até ao recinto.

A Quinta da Vila já foi a casa do festival anteriormente e foi com felicidade que os habituais voltaram a pisar aquele chão. O bar rapidamente começou a receber clientes, já que o sol incidia com força em todo espaço. No tempo que antecedeu o primeiro concerto criou-se um ambiente animado sobre flores e sob chapéus de palha.

A primeira apresentação foi da banda Kryto, do Porto. O concerto consistiu num som rápido, crescente e distintamente rock. A energia, quase inesperada, praticamente engoliu a plateia numa atmosfera obscura, mas libertadora, própria do rock.

Os gritos entoados nos temas “Crow Oath”, “Spitwater” e “I Saw” foram aumentando a intensidade e velocidade ao longo do set chegando ao fim numa batida e viciante. Quando terminou, todos pediram “mais uma”, mas infelizmente, esta “uma” não chegou ao palco.

De seguida, subiram ao palco os Black Bombaim. Sem vocalista, a banda toma conta do recinto com um som instrumental que, depois de começar, cerra como um nevoeiro psicadélico difícil de explicar, ou escapar.

Onde quer que fosse, dentro do festival, as notas tocadas encontravam a entrada para as conversas, as danças, até as idas à casa de banho. Uma excelente apresentação tanto para os que estavam sentados a ouvir, como para os que preferiam aproveitar o fundo cinematográfico criado pela banda.

Depois de Hause Plants e David Bruno, na primeira sessão, Grand Sun e The Twist Connection, na segunda sessão, Rodellus chega ao fim com Krypto e Black Bombaim. Um festival de rock alternativo com olho para artistas portugueses que sobreviveu a pandemia em 2021.

Três fins de semana energéticos, mas chegou, agora, o fim da desbrava.