Para além das presenciais, existem também atividades online.
De outubro a dezembro, Braga vai ter uma programação cultural vasta, que inclui música, dança, exposições e conversas. Os bilhetes para o programa podem ser adquiridos no site do gnration, no balcão presencial do mesmo e nos locais habituais.
A música tem destaque com espetáculos de vários artistas. A DJ Marcelle apresenta The DJ Marcelle gnration experience, composições a partir da mistura dos seus discos. Também Jana Winderen vai passar pela cidade e vai mostrar Spring Bloom in the Marginal Ice Zone, que revela os sons da vida debaixo de água. A cantora e produtora keiyaA estreia-se em Portugal com o seu disco Forever, Ya Girl. Kiko Dinucci expõe Rastilho. Relativamente aos artistas nacionais, Cavalheiro estreia a Ilha Digital e Sensible Soccers apresenta Manoel, um disco e filme-concerto que se debruçam sobre as obras “Douro Faina Fluvial” (1931) e “O Pintor e a Cidade” (1956), de Manoel de Oliveira. Maria Reis apresentará canções focadas nos cordofones tradicionais portugueses.
No que diz respeito a exposições, os artistas Haroon Mirza e Jack Jelfs apresentam “The Wave Epoch”, que aborda questões de verdade e crença a partir de uma exploração ficcional. É inaugurada a 8 de outubro e poderá ser vista até 8 de janeiro na galeria gnration. Na galeria INL, no âmbito do programa Scale Travels, desenvolvido em parceria com o INL – Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia, Openfield expõe Message, que é inaugurada a 16 de outubro e termina juntamente com 2021, a 31 de dezembro. Ambas as exposições têm entrada gratuita.
Órbita é o ciclo de programação online do gnration que estabelece pontes com o programa presencial. O evento vai divulgar os novos trabalhos de Medusa Unit (23 de outubro), Raw Forest (17 de novembro) e Cave Story (17 de dezembro). As peças vídeo vão estar disponíveis de forma gratuita no site, no canal YouTube e nas redes sociais do gnration.
Quanto às conversas, Jesse James e Sofia Botelho são os convidados para a quinta edição de Territórios Periféricos e Criação Contemporânea, que consiste em conversas que têm o objetivo de promover uma reflexão acerca do que significa desenvolver programação centrada na contemporaneidade fora dos dois grandes polos urbanos do país. A conversa decorre na tarde de 16 de outubro e a entrada é gratuita.
A sexta edição do OCUPA decorre por vários espaços do gnration e oferece concertos, conversas e instalações. Um dos espetáculos junta o produtor britânico de música eletrónica Vessel, a violinista Rakhi Singh e um quarteto de cordas da cidade autêntica. OCUPA conta também com os concertos de Cody XV com Daniel Martinho, Fura Olhos, de Inês Malheiro e Miguel Pedro. Além disso, há ainda a apresentação pública das sessões de exploração e improvisação Clube de Inverno.
O programa de exposições apresenta a instalação “Limbo”, de João Carlos Pinto e Sarah Degenhardt, projeto de apoio à criação da rede de cidades criativas para as Media Arts da UNESCO. Os bilhetes para os concertos custam cinco euros para cada dia ou sete euros e meio para os dois dias. Os restantes eventos da programação têm entrada livre.