Para a primeira edição do evento esperam-se solistas como Ana Maria Pinto, Nataliya Stepanska, Tiago Matos e Miguel Maduro Dias e o maestro Jan Wierzba.
O Festival Informal de Ópera (FIO) realiza-se em Braga, a 18 de setembro, com a estreia de quatro peças de ópera cantadas em português. A apresentação é feita em quatro locais da cidade, procurando “aproximar o público deste género musical”, como explica a organização.
Segundo comunicado, as obras apresentadas “foram criadas especificamente para quatro locais emblemáticos da cidade”. Deste modo, o gnration, o Museu Nogueira da Silva, o Salão Medieval da Reitoria da Universidade do Minho e o Museu dos Biscainhos, servem de palco para o evento.
Na blackbox do gnration vai ser possível ver “In(opeRA)vel”, uma obra com música de Sara Ross, com texto de Tiago Schwäbl e encenação de Joana Providência. Já ao palco do Museu Nogueira da Silva, sobe “Concilio Celeste”, obra musical de Fátima Ponte, texto de Patrícia Portela, que co-encena, com Sónia Baptista. Segue-se a apresentação “Oráculos e Ladainhas”, no Salão Medieval da Reitoria da Universidade do Minho, com autoria musical de Sofia Rocha, texto de Tiago Schwäbl e encenação de Flora Détraz. É ainda possível assistir a “Maria Angola”, com música de Francisco Fontes, texto de Marta Pais de Oliveira e encenação de Daniela Cruz. Com esta última, encerra-se o festival no Museu dos Biscainhos.
Para além disso, o festival conta com “outros acontecimentos inspirados na temática da ópera”. Entre estes, a organização antecipa a apresentação pública de um workshop realizado com jovens, uma mesa redonda e um audiowalk. Este evento tem o apoio da Direção-Geral das Artes e da Câmara Municipal de Braga.