Os reitores das universidades querem saber em que moldes vai ser feito o financiamento para a construção de novas residências universitárias.

A construção de novas residências universitárias por todo o país está em processo de “standby”. As novas residências estão dependentes da abertura do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), apresentado ao país por António Costa.

Tendo fracassado o Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES), uma vez que implicaria contração de dívida, a construção de novos espaços nas universidades depende de financiamentos. Nas Universidades do Minho, Porto e Coimbra o PNAES resultou em zero camas. Rui Vieira de Castro, reitor da Universidade do Minho, confirma que “as condições propostas [pelo PNAES] não eram razoáveis pela dívida inerente”. Declara ainda que este “revelou-se inadequado. Objetivamente, falhou”.

Segundo o JN, que contactou vários reitores de diversas universidades do país, só após o aviso de abertura do PRR se vai poder saber em que moldes é que o financiamento será feito. Manuel Heitor, ministro do ensino superior, vê esta oportunidade com bons olhos. Contudo, as universidades não têm, por agora, qualquer confirmação sobre o estado dos respetivos sucessos.