Vai haver seis atividades abertas a todas as idades em Braga, Viana do Castelo e Terras do Bouro.
A Escola de Ciências da Universidade do Minho (ECUM) vai realizar, na próxima terça-feira, dia 14 de setembro, seis atividades no âmbito do Dia da Ecologia, através do Departamento de Biologia e do Centro de Biologia Molecular e Ambiental (CBMA). A iniciativa visa aproximar os ecólogos e o público em geral. A participação é gratuita, mas algumas atividades exigem inscrição prévia.
O objetivo principal da atividade é “despertar consciências e curiosidade, além de ajudar a compreender melhor alguns dos fenómenos naturais do nosso planeta. Bruno Castro, investigador do CBMA e coordenador das atividades, explica que “muitas atividades vão ser realizadas em locais públicos, atraindo participantes acidentais e pessoas que procuram ativamente este tipo de eventos”.
Em Viana do Castelo, vai-se percorrer o rio Lima para conhecer as comunidades de peixes e algas presentes no estuário. Na marina do rio Caldo, em Terras de Bouro, vai acontecer uma recolha e análise de plâncton. Em Braga, os participantes vão poder acompanhar, na ecovia do rio Este, o processo de decomposição que ocorre nos ribeiros. No Parque da Rodovia, a ideia é observar nematodes – a espécie de animal mais abundante do mundo e que influencia as alterações climáticas.
Na ECUM, vai ser possível identificar a identidade de espécies marinhas através de códigos de barras de ADN e perceber se estão na presença de espécies invasoras. Ainda no campus de Gualtar, os interessados vão poder testar a aplicação CLIMALERT, que integra dados climáticos e de satélite para analisar tendências do estado do solo ou ciclos de temperatura, precipitação e intempéries.
“O público vai ter um contacto privilegiado com os investigadores e as suas rotinas, em condições reais no laboratório ou no campo, e vai ficar a conhecer um pouco mais sobre a biodiversidade de alguns sistemas naturais ou seminaturais”, acrescenta Bruno Castro. “Estas atividades são cruciais para atrair a atenção para a(s) ciência(s) e o seu papel na construção de um desenvolvimento humano mais seguro, justo e sustentável”, destaca.