De setembro a dezembro, os vimaranenses asseguram um “leque multidisciplinar de atividades artísticas”.

Ao longo dos próximos meses, de setembro a dezembro, os vimaranenses estarão em “contacto com as artes da música, teatro, dança, artes visuais, artesanato que ganham vida e lugar em Guimarães”, garante a autarquia.

Assim, a programação, dispersa pelo Centro Cultural Vila Flor (CCVF), o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), a Casa da Memória de Guimarães (CDMG) e o Centro de Criação de Candoso (CCC), promete um “leque multidisciplinar de atividades artísticas”. Com isto, pretende gerar “um ecossistema que se transforma num ponto de início de uma nova trilha cultural que nos liga ao mundo e a tudo o que na arte está por vir”.

O ponto de entrada inicia-se com a 14ª edição do Festival Manta. Este ano, o projeto traz um programa musical repleto de mulheres e um espetáculo reservado para os mais novos. Sendo assim, dia 10 de setembro, o Sílvia Pérez Cruz Trio sobe aos Jardins Vila Flor, às 21h30. Já sábado, o espaço recebe Mallu Magalhães, à mesma hora. Ainda dia 11 de setembro, é a vez do projeto “Mais Alto!”.

No dia 17 de setembro, o CCVF marca o seu 16º aniversário. Desta forma, sexta-feira fica reservada para o espetáculo “Please Please Please”, às 19h30. O espetáculo, que resulta da colaboração entre a coreógrafa francesa Mathilde Monnier, a coreógrafa hispano-suíça La Ribot e o encenador português Tiago Rodrigues, “propõe uma reflexão sobre um mundo que pode estar à beira da catástrofe”.

Até à Mostra de Amadores de Teatro (MAT), o Centro Cultural Vila Flor recebe, ainda, “propostas que tocam o teatro, a música, a dança e diversos saberes artísticos”. Dias 8 e 9 de outubro, é a estreia da peça “1/2 Kg de Carne” e da performance “(In)Comum”. Em dezembro, destacam-se as criações de Albano Jerónimo (“Orlando”, 4 dezembro) e Sara Barros Leitão (“Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa”, 10 e 11 dezembro).

De 22 a 24 de outubro, “as cortinas do CCVF abrem-se para a MAT entrar em cena”. Para além disso,  tem lugar uma nova temporada das Oficinas do Teatro Oficina, “convidando crianças, adolescentes e adultos a participar nesta experiência teatral, transformadora para muitos”. Durante o ano letivo, o projeto “PANOS – palcos novos palavras novas” cruza, ainda, o teatro escolar e juvenil com as novas dramaturgias.

Contudo, não só de teatro se faz a programação cultural de Guimarães. Na música, a cidade vimaranense recebe a pianista e compositora Joana Gama (10 outubro), Manel Cruz (16 outubro), a da banda barcelense Glockenwise (29 outubro), Alice Phoebe Lou (30 out) e Nádia Schilling (26 novembro).

Ademais, chega a 30ª edição do Guimarães Jazz. Segundo avançado, o festival vai “reter as atenções, de 11 a 20 de novembro”. Este promete “confrontar-nos com nomes que orbitam o mundo do jazz europeu e mundial, contemplando cruzamentos intergeracionais e de estéticas”. Desta forma, conta com a presença, por exemplo, do pianista Vijay Iyer, do guitarrista Marc Ducret, do contrabaixista Chris Lightcap e do baterista Gerry Hemingway.

No âmbito da dança, o CCFV estreia, a 15 de outubro, a “Segunda 2” de Paulo Ribeiro. Destaca-se, também, “O Anel do Unicórnio, Uma ópera em miniatura” (27 novembro), uma ópera para a infância e juventude, e o jogo-oficina encenada “Scriptorium Móvel – Jogo dos Gabinetes” (31 outubro).

A Loja Oficina arranca com uma visita-conversa encerramento da exposição “Ainda há Beleza” (2 outubro), de Maria Carvalho. Entre outras iniciativas, a 30 de outubro dá-se a apresentação do espaço MICA “(do latim micare, o m. q. brilho), que convida artesãos, artistas e designers a desenvolverem um programa de mudança e intervenção criativa no artesanato local, sob a forma de ateliê expositivo”.

Já na CDMG, regressa a programação regular com a “Festa na Casa”, a 25 de setembro. A Câmara Municipal de Guimarães deixa “o convite a toda a comunidade para um programa especialmente preparado para todos, com atividades dirigidas a todos os membros da família”.

O programa inclui as oficinas de Serigrafia e de Reciclagem de Plástico, bem como sessão de narração oral com António Fontinha e Raul Pereira. Para além disso, não vão faltar comes e bebes com tradição, às mãos do Grupo 25 da Associação de Escoteiros de Portugal. A programação termina com a música d’O Colecionador de Sons.