O debate decorreu no modelo British Parliamentary Style.

A Associação de Debates Académicos da Universidade do Minho (ADAUM) iniciou a sua atividade, esta quarta-feira, com um debate inaugural presencial. A presidente da associação, Ana Lopes, explica que esta iniciativa teve como objetivo dar a conhecer toda a dinâmica do processo de debater aos possíveis interessados no projeto.

Segundo Ana Lopes, a ADAUM procura divulgar o associativismo e fomentar o Debate Competitivo Universitário na UMinho. O grupo promove não só a dinamização de debates, mas também de conferências, formações e eventos socioculturais.

O principal modelo de debate adotado é o British Parliamentary Style. Este divide-se em duas posições, o Governo e a Oposição, cada uma com duas equipas compostas por dois elementos. É proposta uma monção de debate, que pode abordar as mais variadas temáticas. A moção deste debate foi: “esta casa lamenta a construção social de que é preciso um curso superior para ter sucesso na vida”.

Depois de conhecida a monção, cada equipa tem cerca de 15 minutos para delinear uma estratégia que convença a adjudicação. No entanto, não podem aceder à Internet para procurar informação que auxilie o caso. O vice-presidente da associação, Bernardo Almeida, acredita que os debates testam a capacidade de desconstrução de temas e aprimoram as técnicas de retórica.

Cada elemento tem direito a sete minutos e 15 segundos para argumentar e, entre o primeiro e o sexto minuto, podem ser interpelados com questões da casa oposta. O debate inaugural contou assim com a participação de Rodrigo Dinis, Inês Batista, Carla Eiras e Rui Rodrigues, que constituíram o governo. Por outro lado, entre os membros da oposição estavam Maria João Alves, Afonso Cardoso, Mateus Vasconcelos e Jéssica Lopes Rodrigues. As posições foram atribuídas de forma aleatória.