O presidente da EEUM acredita ser possível receber candidaturas, para licenciatura e mestrado, em Outubro de 2023.

O Senado Académico da Universidade do Minho aprovou, esta quarta-feira, a criação do curso de Engenharia Aeroespacial. A decisão foi avançada na cerimónia do 46° aniversário da Escola de Engenharia (EEUM), que teve lugar no auditório nobre do campus de Azurém, em Guimarães. 

O presidente da EEUM, Pedro Arezes, considera que a criação da licenciatura e mestrado em Engenharia Aeroespacial é um dos pontos altos deste ano para a escola. Pedro Arezes acredita ser possível receber candidaturas, para licenciatura e mestrado, já em outubro de 2023, uma antecipação em relação ao plano inicial da EEUM. 

No que diz respeito ao plano de estudos, este vai ter dois anos comuns a todas as engenharias. As principais diferenças surgem no terceiro ano, com disciplinas de especialidade focadas na área de aeronáutica e sistemas espaciais. 

Além disso, a escola vai optar pelo ensino baseado em projetos. “Todos os anos vão contar com uma disciplina de 10 créditos que é uma disciplina de projeto integrado”, refere o presidente da EEUM. A ideia consiste em os alunos resolverem um problema a partir da conjugação de conhecimentos.

Pedro Arezes avança, ainda, à RUM que a escola vai também apostar na criação de um curso dedicado à Ciência dos Dados, em parceria com várias unidades orgânicas da UM, como a Escola de Ciências, a Escola de Direito, a Escola de Economia e Gestão e o Instituto de Ciências Sociais.  Devido ao envolvimento de várias áreas, este é um processo “complexo”, sendo que já estão calendarizadas algumas reuniões para arrancar com o projeto em 2024.

Rui Vieira de Castro, reitor da UMinho, refere que esta aposta em “áreas emergentes”, onde a instituição possui “recursos humanos altamente qualificados”, é uma grande oportunidade para que a academia consiga aumentar a sua competitividade. “Nós temos uma oferta educativa consolidada, que é atrativa e reconhecida, mas devemos ser capazes de perceber o que são as tendências e dar uma resposta própria”, declara.