O estudante defende uma "ação social direta e indireta mais rápida" e uma "mudança do atual paradigma de ensino".
Duarte Lopes comunicou, esta terça-feira, a sua candidatura à presidência da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM). O estudante do mestrado em Direito dos Contratos e da Empresa é presidente-adjunto da atual direção da AAUM e representante dos alunos no Conselho Geral.
Duarte Lopes é o cabeça- lista de uma equipa que adjetiva como “renovada e experiente”. Na sua conta pessoal de Instagram, o candidato afirma sentir-se “profundamente capaz, comprometido e motivado e livre de interesses externos” para assumir a liderança da associação. Em declarações à RUM, assegura que “a motivação não pode deixar de ser uma vontade de representar aquilo que é uma comunidade estudantil bastante extensa e em crescimento e que merece uma boa representação, eficaz e forte”.
O estudante explica que a sua candidatura se suporta em dois pilares – “a reivindicação e representação estudantil” e a “dinamização de atividades e momentos incontornáveis no percurso de todo e qualquer estudante do Ensino Superior”. Duarte Lopes perspetiva uma “edificação especialmente desafiante”, visto que atualmente o ensino superior “convive com profundos desafios onde a ação estudantil é fundamental”.
Numa nota publicada na sua conta de Facebook, o candidato defende que a “AAUMinho não se esgota em atividade política, procurando também acrescentar valor ao percurso de todos os estudantes”. Na sua visão, a associação académica “foi, é e deverá ser sempre, parte da solução”.
Assim, na sua lista de reivindicações consta a gratuitidade do ensino superior público e a garantia de que “fatores socioeconómicos não constituem um obstáculo”. A lista de Duarte Lopes defende ainda “uma ação social direta e indireta robusta, mais rápida e abrangente na sua ação” e o “aumento da representatividade estudantil nos diversos órgãos da Academia”.
Da mesma forma, ambiciona “uma mudança do atual paradigma de ensino”, alertando para o crescente descontentamento estudantil para com o projeto académico. A saúde mental dos estudantes é outra das preocupações da equipa, a qual considera que “as Universidades não podem nem devem ser locais de fomento de desequilíbrio, ansiedade e burnout”.
Revisto/Editado por: Ana Margarida Alves