O evento conta com três dezenas de oradores de múltiplas nacionalidades.

A conferência internacional sobre mulheres, arte e ditadura pretende fazer com que as novas gerações reflitam sobre a desumanidade que os artistas expõem nas suas obras. “WomanArt” ocorre entre os dias 18 e 19 de novembro, em formato digital.

A sessão organizada pelo Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho (CEHUM) inicia-se esta quinta-feira, dia 18 de novembro, no campus de Gualtar. A iniciativa “WomanArt” foi desenvolvida pela professora da Escola de Letras, Artes e Ciências Humanas da UMinho, Ana Gabriela Macedo. O projeto reflete ideais sociais atuais e analisa as manifestações artísticas em momentos de opressão, como no Estado Novo. A inspiração e a educação através das artes contemporâneas são outros focos.

A conferência conta com a presença de investigadores das universidades de Oxford (Reino Unido), Nova Iorque (Eua), Basília (Brasil) e Witwatersrand (África do Sul). Além disso, a realizadora brasileira Flávia de Castro, a escritora Susana Sousa Dias e a criadora do áudio-documentário “No escuro e à escuta”, Sofia Saldanha, também vão estar presentes no encontro. No total, o programa apresenta três dezenas de oradores, com nacionalidades de oito países diferentes.

O músico brasileiro Luga Argel vai marcar a sessão com a exposição do discurso cantado “Samba de Guerrilha”. O objetivo do artista é homenagear os “protagonistas esquecidos” que lutaram contra a ditadura e todos os outros que tentaram combater a estrutura racista do país. A atuação do músico vai ocorrer no dia 18, com entrada limitada à capacidade do salão medieval da Reitoria UMinho.

O projeto “WomanArt” já organizou várias atividades científicas e culturais, bem como seminários, workshops, entre outros, com o apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.