Todos os anos são transformados cerca de 80 brinquedos com destino a instituições e escolas da região do Minho.
O Laboratório de Automação e Robótica da Universidade do Minho e os estudantes de Engenharia Eletrónica Industrial e Computadores vão adaptar brinquedos para crianças com paralisia cerebral. A transformação dos brinquedos decorre entre os dias 7 e 13 de dezembro.
De acordo com o responsável pelo laboratório, Fernando Ribeiro, a iniciativa permite que as crianças com necessidades especiais “possam usar brinquedos eletrónicos sem acompanhamento de um mentor, de um pai ou de um professor”. O responsável explicou, ainda, a metodologia utilizada para a transformação destes brinquedos: “o que nós fazemos é abrir o brinquedo, ligar uns fios na placa interna e adaptar um interrutor grande no exterior, para que o brinquedo possa ser acionado com o pescoço, com o pé ou uma mão”.
Este ano, pela primeira vez, o grupo de estudantes recebeu brinquedos novos oferecidos pela Câmara Municipal de Guimarães e pelo centro terapêutico SalusLive. A iniciativa está maioritariamente ligada à região do Minho, no entanto qualquer um pode receber um brinquedo. Segundo Fernando Ribeiro, os brinquedos mais chamativos e dinâmicos para as crianças e que, por isso, são considerados os “ideais” são os “peluches com luz, som ou movimento”.
