O ComUM traz-lhe um conjunto de sugestões culturais da região do Minho para entrar com o pé direito em 2022.
O primeiro mês do ano traz consigo sugestões culturais das mais variadas. Desde música, dança, teatro, exposições. Opções não lhe faltarão para passar bons momentos.
Concerto de Ano Novo – Guimarães
O novo ano começa a valer no Concerto de Ano Novo dia 1 de janeiro às 17h, protagonizado pela Orquestra de Guimarães, No Centro Cultural Vila Flor. Este concerto conta também com a participação da Academia de Bailado de Guimarães.
É com obras da família Strauss, de Suppé, Tchaikovsky, Offenbach e de Lehár, que é saudado o novo ano. Podem ainda ser vistos apresentados partes das clássicas obras: “Lago dos Cisnes” ou do “Quebra Nozes”.
O espetáculo, dirigido por Vítor Matos, destina-se a maiores de 6 anos que queiram desfrutar de “um concerto alegre e festivo, repleto de energia e diversão”. Outras informações, como o preço dos bilhetes e as medidas para acesso ao evento, estão disponíveis no site do Centro Cultural Vila Flor.
Bruno Pernadas – Braga
Bruno Pernadas marca presença no Theatro Circo dia 6 de janeiro com a apresentação de um novo projeto. “Private Reasons” assinala o regresso de Bruno Pernadas depois de “Those Who Throw Objects at The Crocodiles Will Be Asked to Retrieve Them” (2016). O novo disco estreou em 2021 depois de ter assinado a banda sonora do filme “Patrick”, de Gonçalo Waddington.
Para assistir ao espetáculo é necessário o comprovativo do teste PCR, realizado até 72h antes do evento ou comprovativo do teste rápido antigénio (TRAg), realizado até 48h antes do evento. Até dia 2 de janeiro, admite-se a realização do autoteste realizado no local.
Filipe Sambado – Braga
Filipe Sambado brinda-nos com um conjunto de canções que refletem sobre os “porquês” do mundo. As suas obras e o seu estilo têm influências indie pop e são um mix de canções de música popular e de baile com krautrock, lo-fi ou surf music. Filipe Sambado provoca o espetador e leva-o à autorreflexão, num momento que tanto é modesto e conservador, como alternativo e provocante.
Com Filipe Sambado na voz e na guitarra, Vera Vera-Cruz no baixo, Primeira Dama nos teclados, Chinaskee na bateria e Alex como convidado, o Theatro Circo apresenta a produção dia 8 de janeiro de 2022, pelas 21h30. Para assistir ao espetáculo é necessário apresentar comprovativo de teste negativo (PCR ou Antigénio).
Hans Otte : Sound of Sounds (Exposição) – Guimarães
O CAAA – Centro para os Assuntos da Arte e Arquitetura apresenta a primeira exposição em Portugal dedicada ao artista de Bremen Hans Otte (1926-2007) e ao seu mundo interior como parte do festival Hans Otte : Sound of Sounds. Este projeto passa por Guimarães de 8 a 22 de janeiro.
Para além das suas duas instalações sonoras arquetípicas Ich-Atemobjekt (1970) e Namenklang (1995), está em exposição uma seleção representativa de partituras e desenhos de Otte, complementados por fotografias biográficas, nomeadamente as da autoria da filha do compositor. Na inauguração há um concerto com a pianista Joana Gama com obras de Hans Otte.
Workshop com os pés: Joana Castro – Braga
Joana Castro convida todos os profissionais ou estudantes de teatro e dança para se juntarem a ela num workshop. O workshop acontece dia 16 de janeiro no Arte Total. O workshop surge no seguimento da mais recente peça a solo da formadora, “Rite of Decay”. A partilha de ferramentas de criação é o objetivo deste workshop.
Neste workshop, Joana Castro convida à reflexão sobre a morte enquanto potência transformadora, através da escrita, improvisação e composição. Mais informações sobre este workshop estão disponíveis no site do Theatro Circo.
A DANÇA DANÇA-SE COM OS PÉS: RITE OF DECAY – Braga
No dia 21 de janeiro, o RITE OF DECAY, no Theatro Circo, é uma atividade a adicionar à agenda. O projeto em construção da coreógrafa e performer Joana Castro, parte da ideia da gestão de um corpo que se desmultiplica noutros, já extintos ou por vir. Um corpo em decadência que se exibe, falha, onde o tudo e o nada, a firmeza e a abdicação, a presença e a ausência, deparam-se na tentativa de reconciliação com o fim.
Artigo por: Ana Beatriz Cunha, Catarina Fernandes e Inês Monteiro