Além do reforço do patrulhamento policial, as novas ações passam por disponibilizar canais de denúncia.
O reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, comunicou, na terça-feira, que vão ser tomadas medidas preventivas “de imediato e a prazo” contra os atos de assédio e violência no Campus de Gualtar. As declarações aconteceram durante a cerimónia de aniversário da Escola de Arquitetura, Arte e Design.
As novas ações vão ser adicionadas às que que foram anteriormente aplicadas, de modo a “prosseguir o objetivo”. A instituição já tinha solicitado um aumento do patrulhamento policial e instalado câmaras de vigilância junto ao Complexo Pedagógico 1 do Campus de Gualtar, prosseguindo, também, com cortes na vegetação e uma maior iluminação exterior.
Segundo o reitor, as novas medidas passam por “ abrir canais de comunicação e de denúncia”, de modo a prevenir este tipo de situações. O reitor comunicou ainda que vai ser constituído “ um grupo de missão que vai propor definições para a orientação da estratégia da UMinho”.
Rui Vieira de Castro reafirmou ainda a sua solidariedade às vítimas de assédio, referindo que valores como a igualdade, a democracia, a diversidade opiniões e a implementação dos direitos humanos estão no foco das suas preocupações. Da mesma forma, declarou que a universidade não vai tolerar qualquer tipo de “violência” ou “assédio” aos alunos e que vai agir de modo a prevenir eventuais situações futuras.