A psicóloga Tatiana Lima foi a oradora convidada do evento sobre inteligência emocional.
A Vision Minho Legal Lab realizou, esta segunda-feira, um evento sobre o tema da inteligência emocional. A oradora convidada foi a psicóloga Tatiana Lima, que esclareceu alguns pontos relevantes acerca do benefício que esta capacidade exerce na vida humana.
A inteligência emocional, definida como a capacidade de identificar e lidar com emoções e sentimentos pessoais e de outros indivíduos, exerce um efeito de extrema importância na vida do ser humano. Ao longo da sessão foram tratados vários pontos, como a definição do conceito, o lugar da inteligência emocional no mundo profissional e a importância de respeitar os limites individuais e coletivos.
Tatiana Lima começou por revelar a importância que esta capacidade exerce na vida profissional, salientando que “as pessoas são contratadas pelas suas habilidades técnicas, mas são demitidas pelos seus comportamentos e pela falta de habilidade emocional”. Desta forma, a inteligência emocional tem lugar no mundo profissional, quer nos relacionamentos como no clima organizacional, pois “se as relações são saudáveis nos processos organizacionais, sentimo-nos valorizados”.
De facto, a inteligência emocional traz condições de viver e deve ser encarada como um instrumento para o sucesso. Tal só é possível se “soubermos quem nós somos, na hora que reconhecemos o nosso valor”, defendeu Tatiana Lima. Se nos valorizarmos, será possível também que o outro nos valorize e isso vai afetar diretamente o nosso desempenho.
Se existir esse reconhecimento de valor, estaremos mais aptos para os novos desafios e exigências profissionais. O mercado de trabalho “não é apenas o chefe, mas também o consumidor”, que procura por excelência. Neste sentido, o trabalhador tem de saber fazer uma boa gestão da inteligência emocional, evidenciando características como a resiliência.
A nível pessoal, esta capacidade define-se crucial e influencia muito aquilo que cada indivíduo é. No entanto, temos de saber reconhecer os nossos limites individuais, mas também coletivos. Há a necessidade de estabelecer escolhas coletivas, e não somente uma perspetiva isolada. Tal como a oradora referiu, é necessário acreditar nas nossas capacidades. Não devemos questionar sobre o porquê de realizar determinada tarefa, mas colocar a pergunta “para que estou a fazer isto?”.
Assim, Tatiana Lima terminou reforçando que “se não existir valorização em nós próprios, também o outro não vai saber reconhecer o nosso valor”, refletindo sobre a importância da inteligência emocional.