O programa “Guimarães Cidade Amiga das Crianças” visa a integração dos mais novos nas políticas públicas do concelho.
No âmbito do Plano de Ação Local (PAL) do programa Cidade Amiga das Crianças, decorreu na última sexta-feira, dia 25 de fevereiro, uma reunião de apresentação e operacionalização de uma plataforma digital que visa a divulgação de atividades desenvolvidas com e para crianças. No encontro, promovido pelas diferentes entidades do concelho de Guimarães, demarcou-se a importância da participação ativa das crianças nos processos de avaliação e decisão sobre os seus direitos de provisão e proteção.
“Em Guimarães, as crianças são o foco das nossas preocupações”, declarou a vice-presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Adelina Pinto. Assim, a responsável sugeriu um “maior envolvimento” dos jovens e crianças na construção de políticas públicas.
Segundo a vice-presidente, é necessário “pensar as crianças no dia de hoje e ouvir aquilo que elas pensam, para voltarem ao ‘ser’ em vez de ‘ter’”. Nesse sentido, admitiu a importância de “fazer uma mudança estrutural na forma de pensar, de estar e de definir políticas”.
Paula Oliveira, vereadora da Ação Social, realçou o trabalho da cidade berço através da UNICEF. “Este é um trabalho que estamos a desenvolver ao longo dos últimos anos, passamos por uma fase delicada de pandemia, e vamos cimentar estas ferramentas com a colaboração das várias entidades, parceiros, escolas e instituições que estão envolvidas nesta causa”, salientou. Atentou ainda para a importância da participação dos mais novos de forma a resolver aspetos de melhoria.
No PAL estão envolvidas diversas entidades e instituições, em conjunto com diferentes eixos de ação, monitorizados por coordenadores formados: Participação Cívica e Política (Sérgio Gonçalves); Bem-estar Social (Armando Guimarães); Território e Ambiente (Carlos Ribeiro); Relações Interpessoais (Tânia Salgado); Cultura, Lazer e Desporto (Ivone Gonçalves) e ainda Educação (Vânia Silva).