As obras artísticas ficaram ao encargo de seis membros da instituição.

No 47° aniversário da Escola de Ciências da Universidade do Minho (ECUM), a unidade de ensino decidiu apresentar criações artísticas da autoria de seis membros da instituição. Segundo avançado, a mostra permitirá unir a ciência à arte – “da fotografia ao croché, da pintura à escultura, da ilustração ao artesanato, esta exposição explora o cruzamento da criatividade com a ciência”.

Escola de Ciências da UMinho

Sendo assim, de 21 a 26 de fevereiro, a ECUM convida a comunidade académica a visitar o hall do Complexo Pedagógico 2, no Campus de Gualtar, em Braga, e a conhecer as obras da professora auxiliar do departamento de Biologia, Alexandra Nobre, da aluna de licenciatura em Biologia Aplicada, Ana Clara Cavalcante, do professor auxiliar com agregação do departamento de Física, Carlos Tavares, da técnica superior do departamento de Biologia, Cristiana Ribeiro, do professor associado do departamento de Matemática, José Carlos Costa, e do professor auxiliar do departamento de Física, Nuno Castro.

Alexandra Nobre traz à exposição trabalhos artesanais em croché. Com o recurso a diferentes tipos de fio, apresenta “Caixas de Vida”, “Cérebro”, “Cogumelos” e “Líquenes”. Para além disso, “Corais vivos – Corais mortos” integram a recriação de recife de coral “Ponto Enche a Ciência o Espaço”, um dos projetos iniciais do grupo de Comunicação de Ciência do Departamento de Biologia, STOL – Science Through Our Lives.

Ana Clara Cavalcante apresenta “Como se Acendem Luzes no Mar”, uma ilustração realizada após observação de uma preparação de Noctiluca, ao microscópio ótico, numa aula da unidade curricular de Zoologia. Por sua vez, “Solanum lycopersicum” é uma das 11 ilustrações da galeria virtual SolanArt referente a solanáceas presentes nas floras portuguesa e/ou brasileira. As ilustrações foram criadas utilizando o programa Procreate, num IPad conectado a uma Apple pen.

Carlos Tavares integra a exposição com “daRibeira 2Noir”, “daRibeira Osga SQ12” e “daRibeira Tritão M12”, obras que representam construções artesanais de guitarras e de colunas de amplificação (cabinets) para guitarra elétrica. Já Cristina Ribeiro traz uma uma escultura representativa da profissão e cujos adornos têm significados diferentes que remetem para o papel desta figura, “O Cientista”, e “Mamã”, onde se destaca o papel de uma mãe e a técnica superior presta uma homenagem à sua progenitora.

José Carlos Costa produziu uma pintura a óleo sobre tela, representada através de uma composição com figuras geométricas, pontuada por algum simbolismo da matemática, inspirada no abstracionismo geométrico de Wassily Kandinsky. Por sua vez, Nuno Castro expõe os trabalhos fotográficos “Olhares Subaquáticos” I e II, que representam o mundo debaixo de água de Porto Santo e Lagos, respetivamente.