A taxa de desemprego entre licenciados voltou, em 2021, a atingir o valor mínimo de 5.3%, abaixo da média nacional de 6.6%.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, citando dados do Instituto Nacional de Estatística, revela que, entre 2020 e 2021, a população empregada com o ensino superior aumentou cerca de 13%. Nesse período, registaram-se, “200 mil diplomados adicionais, passando de cerca de 1.45 para 1.65 milhões de trabalhadores com ensino superior”.

Outros dados revelam, ainda, o aumento da taxa de escolaridade do ensino superior da população residente, entre os 30 e os 34 anos, que atingiu o valor de 44%, mantendo a tendência crescente dos últimos anos. Deste modo, Portugal supera a meta europeia de 40%, assumida no âmbito da Estratégia Europa 2020.

No documento apresentado pelo ministério, pode-se ler que “a Área Metropolitana de Lisboa apresenta a taxa de escolaridade mais elevada entre a população empregada no último trimestre de 2021, com 44% da população empregada com estudos superiores concluídos”. Segue-se a região Centro com 32%, a região Norte e Algarve com 31% e a Região Autónoma da Madeira com 27%. Segundo Manuel Heitor, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, no ano letivo 2019/2020, “Portugal registou um novo máximo histórico no número de diplomados, com os estabelecimentos de ensino superior a emitirem 85.799 diplomas, mais 4.661 do que no ano letivo anterior”.

No presente ano letivo, foram admitidos 50.859 estudantes no ensino superior público, através do Concurso Nacional de Acesso. Perante tal facto, o ministério reitera que “este número de colocados confirma as estimativas apresentadas previamente pelo Governo de que o número total de colocados no ensino superior público e privado em 2021/2022 seja superior a 100 mil estudantes, permitindo manter o crescimento do número de estudantes no ensino superior”.