Atualmente residem no concelho 2.234 estrangeiros, maioritariamente com origem no Brasil, na Ucrânia e na Índia.
O Plano Municipal de Integração de Migrantes de Famalicão foi aprovado na última quinta-feira, dia 27 de janeiro. Os objetivos fulcrais do plano, “Mais Integrar”, focam-se no aumento do conhecimento da comunidade migrante em Vila Nova de Famalicão e da garantia de uma intervenção social mais eficiente e eficaz na promoção, apoio e integração dos mesmos no concelho.
Segundo declarações dadas pela vereadora da Interculturalidade e Integração, Sofia Fernandes, a cidade de Famalicão tem vindo a desenvolver no terreno “um trabalho que visa construir um concelho aberto, diverso e intercultural”. Para a vereadora, este trabalho visa essencialmente o “acolhimento de todas as pessoas, nacionais e estrangeiras, de forma a potenciar a convivência intercultural, o multilinguismo e a diversidade”.
Assim, a Câmara Municipal de Famalicão apresentou, em 2020, uma candidatura ao Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração (FAMI) para a elaboração do Plano Municipal de Integração de Migrantes. Desta forma, foi criada uma Plataforma de Acompanhamento do Plano, composta por 17 entidades do município. Entre as entidades estão o Agrupamento de Centros de Saúde Ave Famalicão (ACES), o Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA), a Polícia de Segurança Pública (PSP), a Guarda Nacional Republicana de Vila Nova de Famalicão (GNR), entre outros. O município tem também a intenção de abrir o acesso a esta plataforma a outras entidades locais.
No total, o Plano Municipal de Integração de Migrantes de Vila Nova de Famalicão refere um conjunto de vinte medidas. O plano está também distribuído por seis eixos essenciais: Acolhimento e Integração; Mercado de Trabalho; Língua, Educação e Formação; Saúde; Habitação e Cultura; Participação e Cidadania.
Os mais recentes dados dão conta da presença atual de 2.234 estrangeiros com estatuto legal de residente em Famalicão, que se distribuem por 67 diferentes nacionalidades. Estes correspondem a cerca de 1,7% do total da população residente no concelho em questão.