O ciclo de cursos, com início no próximo semestre, vai ser lecionado nas duas instituições.

O doutoramento em Fabrico Digital Direto para as Indústrias dos Polímeros e Moldes inicia-se no próximo semestre e resulta de uma parceria entre a Universidade do Minho e o Politécnico de Leiria. Com 15 vagas disponíveis, a primeira fase de candidaturas decorre até 5 de fevereiro.

Titulares do grau de mestre em Engenharia ou equivalente legal e licenciados em Engenharia em áreas afins detentores de um currículo escolar ou científico especialmente relevante são os possíveis candidatos ao ciclo de estudos. Da mesma forma, quem apresente um currículo escolar, científico ou profissional reconhecido pelo Conselho Científico da Escola de Engenharia da UMinho também pode candidatar-se. O grau de doutor vai ser conferido pela academia minhota, no ramo de Ciência e Engenharia de Polímeros e Compósitos.

O doutoramento vai ser lecionado simultaneamente na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico de Leiria e na Escola de Engenharia da Universidade do Minho. Desta forma, vai envolver dois centros de investigação – o Centro para o Desenvolvimento Rápido e Sustentado de Produto do Politécnico de Leiria e o Instituto de Polímeros e Compósitos da UMinho. O curso tem como objetivo formar profissionais no domínio científico de fabrico digital direto nas indústrias de polímeros e moldes, de modo que integrem empresas tecnologicamente avançadas e promovam o progresso no tecido industrial.

A criação do programa doutoral junta, pela primeira vez, uma universidade e um politécnico, resultando de uma colaboração histórica entre as duas instituições que têm vindo a trabalhar em conjunto desde 1997. O ciclo de estudos foi acreditado pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, com a validade de seis anos. O desenvolvimento do curso teve ainda o contributo de 13 empresas e oito instituições não empresariais.