Centenas de pessoas uniram-se, no centro da cidade de Braga, pelo povo ucraniano.
Na noite deste sábado, dia 26 de fevereiro, a Avenida Central de Braga foi o ponto de encontro de uma vigília de solidariedade face à atual guerra entre a Rússia e a Ucrânia. O momento contou com a participação de centenas de pessoas, que anseiam pelo regresso da paz.
Unidos pelas centenas de ucranianos residentes no concelho, mas também por todos os que sofrem, os presentes apelaram ao restabelecimento da paz e segurança de todos e todas. Diogo Farinha, um dos organizadores da vigília, explica que esta concentração aconteceu de forma rápida e espontânea. “Entendemos que independentemente daquilo que são as nossas visões de sociedade, há sempre dois princípios basilares: paz e liberdade. E é por isso que nos unimos e vamos continuar a unir”, declara.
Como representante do Executivo da Junta de Freguesia de Maximinos, Sé e Cividade, que ajudou também a fundar a Comunidade Ucraniana em Braga, Sandra Ataíde sublinha a importância de “ajudar os que estão cá”. Também Marta Brito, que participou na vigília de solidariedade, explica que “nestas alturas nos devemos unir e demonstrar que somos todos um só povo, sem distinções de raças e ideologias”. “Acho que é muito importante estarmos cá hoje para demonstrar a nossa solidariedade com o povo ucraniano que está a passar por este episódio de guerra”, confessa a participante.
Ana Aradas, aluna da Universidade do Minho, considera que a realização da iniciativa “é uma questão de solidariedade internacional”. “São vidas humanas e o mínimo que podemos fazer é estar aqui a mostrar solidariedade”, refere. Também Teresa Amorim, licenciada pela Universidade do Minho, revela ao ComUM os motivos que a levaram a estar presente na vigília. “É uma questão de humanidade. Parece uma ação simples, mas pode fazer a diferença. Tem aqui muita gente da comunidade ucraniana e que merece o nosso apoio e solidariedade”, afirma a jovem.
“Estamos longe e a ver toda esta situação. Não poder fazer nada é desconcertante”, é o testemunho de uma família, cuja mulher é de naturalidade ucraniana. Através de palavras de força e manifestação de dor, formou-se no final do encontro um cordão humano, que percorreu a zona histórica da cidade, apelando pelo regresso da paz e segurança.
Entre os organizadores, conta-se o nome da associação Civitas Braga, o Núcleo de Braga da Greve Climática Estudantil, a associação Virar a Página, o movimento “Revolution will not happen on your Screen” e o Núcleo de Braga da UMAR (União de Mulheres Alternativa e Resposta). O CLIB (colégio Luso-internacional de Braga) e a AEDUM (Associação de Estudantes de Direito da Universidade do Minho) também participaram na organização.
Fevereiro 27, 2022
Querida Marta Ferreira, embora tenhas trocado os nomes, a reportagem está muito boa.👏
Parabéns e muito sucesso para a tua carreira profissional.❤️