O festival regressou ao formato presencial, após dois anos em suspenso devido à pandemia.
Na última sexta-feira, 25 de março, a Augustuna, tuna académica da Universidade do Minho, abriu a V edição do festival Magna Augusta com a realização das Serenatas. O evento decorreu na escadaria do Braga Parque e contou com a participação de diferentes tunas académicas, tanto de Braga como de outras cidades.
A tuna anfitriã deu as boas-vindas a todos os grupos presentes e começou por apresentar a Gatuna, tuna feminina da Universidade do Minho. Simbolizada pela cor verde, a tuna representou as tradições portuguesas e minhotas, através dos instrumentos característicos. Ainda, reforçaram essa portugalidade com palavras muito próprias – “amor” e “saudade”.
TAIPAM, vinda de Matosinhos, é uma tuna académica masculina do Instituto Português de Administração e Marketing (IPAM). O grupo constituiu a segunda atuação no programa do festival. Num jeito romântico e cavalheiro, ofereceram rosas vermelhas às mulheres do público, combinando com a música “Cartas de amor”.
Seguiram-se os Gatunos, a tuna académica do Politécnico do Porto. O vestuário era bastante descritivo, o que chamava a atenção. O grupo contemplou o público com parte do reportório em espanhol. A Imperial, tuna vencedora da última edição do Magna Augusta, chegou de Coimbra. As vozes masculinas ecoaram e a elas juntou-se o acordeão, instrumento diferenciador das outras tunas.
A Augustuna, marcada pela cor azul, fechou o festival com direito a uma calorosa reação do público. Assim, recitaram o poema “É urgente o amor”, de Eugénio Andrade, sugerindo que todos os presentes apreciassem quem tinham ao lado.