A valorização, salvaguarda e recuperação do património é a imagem de marca do evento.

Entre os dias 6 e 15 de maio, o som dos órgãos de tubo volta a percorrer a cidade com a 8ª edição do “Festival Internacional de Órgão de Braga“. O evento vai contar com uma programação eclética, com obras que vão desde o barroco ao contemporâneo e compositores ibéricos, franceses, italianos e alemães.

Durante a apresentação do evento, que decorreu na última quarta-feira, dia 9 de março, Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal, afirmou que “pela sua autenticidade e características únicas”, o festival é um evento que se foca na “promoção do património e da valorização da riqueza cultural” de Braga. Segundo o autarca, o evento pretende assim “trabalhar a dinamização cultural utilizando o património existente”, sendo mais uma “oportunidade para que a sociedade contemple, em todo o seu esplendor, o timbre e as características únicas” dos órgãos históricos da cidade.

Contabilizando já sete instrumentos históricos que voltaram a ganhar voz desde o início do festival, nesta nova edição, vai ser inaugurado o órgão existente na Capela de São João da Ponte, após o seu restauro. Desta forma, a cidade de Braga continua a “contribuir para a aceleração da recuperação” de instrumentos musicais, “através da valorização e divulgação do seu património histórico”, sublinhou o autarca.

Para além do órgão, o evento vai contar também com sons de outros instrumentos. O piano, o cravo, o harmónio, o acordeão, a celesta, o clavicórdio e os carrilhões das igrejas de Braga são alguns dos sons que vão ser também ouvidos.

Ricardo Rio relembrou ainda que a valorização e aposta no turismo religioso é “uma bandeira” deste festival. Promover a “história”, o “legado” e a “identidade” através do dinamismo cultural, “tem contribuído decisivamente para a afirmação de Braga, quer a nível nacional, como internacional”, acrescentou.

Os concertos vão decorrer na Sé Catedral de Braga, na Igreja de Santa Cruz, na Igreja de São Francisco, na Basílica dos Congregados, na Igreja de São Marcos, no Mosteiro de Tibães, na Igreja de São Lázaro e na Igreja de Santo Adrião. A par dos concertos, o festival conta ainda com exposições no Museu Pio XII e na Casa dos Crivos.