É a primeira vez, desde o início da pandemia, que o torneio acontece presencialmente.

Começa esta sexta-feira, dia 4 de março, a 11ª edição do Torneio Nacional de Debates Universitários (TORNADU). De acordo com a presidente da Associação de Debates Académicos da Universidade do Minho (ADAUM) e organizadora do TORNADU’22, Ana Lopes, o objetivo primário do evento é “ligar não só as sociedades de debate, mas também as pessoas que delas fazem parte”, promovendo uma “maior de visibilidade ao movimento de debate universitário em Portugal”.

A novidade desta edição é, segundo Ana Lopes, a sessão de abertura. “Acreditamos que se tivesse sido feita de forma diferente em anos anteriores, o movimento de debate português já teria uma maior visibilidade e, se calhar, conseguiríamos atrair mais pessoas para o TORNADU”, afirma.

A estudante de Relações Internacionais revela que esta sessão vai estar não só voltada para os participantes do torneio, mas também para “convidados institucionais” que vão poder “conhecer mais aquilo que é a história do TORNDADU” e a forma como agrega estudantes de várias universidades. “Esperamos cerca de 110 participantes de vários pontos do país”, revela.

Ana Lopes defende que, além de o debate universitário fomentar, por si só,  o “espírito crítico e a liberdade de expressão”, o TORNADU’22 pode equipar os participantes com ferramentas que lhes vão ser úteis no futuro profissional. “O espírito crítico, a liberdade de expressão e as habilidades oratórias são muito valiosos para estudantes universitários, numa altura em que estamos a aprender bastante e em que precisamos cada vez mais de soft skills”.

Esta não é a primeira vez que a ADAUM organiza o “único torneio nacional” de debate universitário. Tudo funciona num sistema rotativo entre as sociedades de debate, que se vão voluntariando para organizar o TORNADU em parceria com o Conselho Nacional de Debates Universitários (CNADU).