A última fase do evento ficou marcada por três talks.

Esta terça-feira, terminou a 24.ª edição das Jornadas da Comunicação, organizadas pelo Grupo de Alunos de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho (GACCUM). A tarde do último dia foi preenchida com três talks, que contaram com o testemunho de profissionais de diferentes áreas. Escrita para revista, promoção de produtos sustentáveis e a diferença entre ser freelancer e trabalhar para uma empresa foram os temas debatidos na fase final das jornadas.

Sobre o mote “Como é escrever para uma revista?”, Andreia Ferreira, jornalista da revista Rua, descreveu o seu trabalho como “a parte mais criativa do jornalismo”. A jornalista explicou que, no formato de revista, é essencial cativar as pessoas, de modo a “prendê-las nos primeiros parágrafos”. “O jornalista é um contador de histórias”, defendeu. A profissional sublinhou a importância de confirmar as fontes de informação, visando sempre manter a credibilidade da marca.

Por sua vez, Miguel Carvalho, jornalista da revista Visão, reforçou a importância do trabalho, esforço e empenho para chegar onde se deseja. Explicou que se trata de um trabalho contínuo – “não se é jornalista das nove às cinco. É se jornalista 24h por dia”. Ser cético, desconfiar e investigar a fundo foram outros dos pontos fundamentais referidos pelo profissional. Nesse sentido, afirmou que “é importante sujar os sapatos”, fortalecendo a relevância de ir para o terreno.

Na segunda talk, foi abordada a promoção de produtos sustentáveis, em parceria com a Society Loving the Planet Minho. Em colaboração, estiveram presentes João Lopes, da marca FORteamslab, e Tiago Pereira, da marca Polisport. Durante a sessão, foram discutidos tópicos como a sustentabilidade na atualidade, medidas a serem tomadas pelas empresas e metas para o futuro. “Nós temos reduzido a nossa pegada ecológica substancialmente e temos um plano para atingir a neutralidade carbónica nos próximos anos”, adiantou João Lopes. Ambos os oradores mencionaram a importância da formação dos colaboradores para as questões de sustentabilidade.

No último momento desta edição das jornadas da comunicação, foi contemplado o tema “freelancer vs empresa”. À conversa estiveram presentes Marta Sousa, com a perspetiva de freelancer, e João Duarte, do ponto de vista de empresa. As principais diferenças apontadas foram a maior flexibilidade de horários e independência de um freelancer. Marta Sousa afirmou que a disciplina é fundamental no registo de freelancer. Além disso, frisou que tem maior espaço para criatividade, assim como maior capacidade de gerir bloqueios de criatividade.