O evento explora a noção de “Superfície” e conta com a participação de mais de 30 autores.

Entre os dias 12 e 22 de maio, a nova Bienal da Arte e Tecnologia decorre em diversos locais da cidade de Braga e em espaços virtuais. O evento faz parte do plano bracarense enquanto Cidade Criativa da UNESCO para as Media Arts.

O projeto que tem como tema o conceito de “Superfície” pretende explorar práticas artísticas e pensamento crítico nas quais a tecnologia assuma um papel central. Segundo os promotores, quer sejam plataformas visuais ou entidades táteis, fronteiras ou interfaces, zonas de emergência ou extração, as superfícies são também metáforas poderosas para as práticas artísticas relativas à tecnologia.

A programação, com direção artística de Luís Fernandes (diretor artístico da Braga Media Arts), apresenta um plano diverso composto por exposições, espetáculos, conferências e conteúdos educativos. A elaboração deste programa foi também coadjuvada pelas curadoras Liliana Coutinho e Mariana Pestana.

Com novas criações, estão confirmados nomes como Florian Hecker, Berru, Jonathan Uliel Saldanha, Peter Burr e João Martinho Moura. O Index conta ainda com a presença de Peter Weibel, figura incontornável da história das media arts, e quatro projetos selecionados internacionalmente através de open call.

Além da “abordagem crítica à tecnologia enquanto elemento central de um conjunto cada vez maior de práticas artísticas”, Luís Fernandes esclarece que a Bienal propõe também uma “reflexão sobre as implicações sociais e ecológicas que à sua volta gravitam”. O Presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, vê o evento como um “projeto essencial para o posicionamento de Braga a nível nacional, e internacional, no campo das media arts”.