Foram selecionadas 134 candidaturas.

O Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES) vai financiar a construção de novas residências universitárias que vão permitir aumentar em quase 12 mil o número de camas disponíveis. O anúncio foi dado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) na última quinta-feira, dia 21 de julho.

De acordo com o comunicado, as candidaturas escolhidas somam um total de 18.239 camas. Destas, cerca de 11.795 vão ser novas e as restantes 6.444 vão resultar da requalificação de residências já existentes. “A avaliação das candidaturas privilegiou propostas caracterizadas pela inovação construtiva e sustentabilidade ambiental, pela exequibilidade dos projetos e pelo seu contributo para melhorar a adequação da oferta às necessidades existentes”, pode ler-se no comunicado.

Com um investimento total de 375 milhões de euros até 2026, o programa pretende assim a construção, aquisição, adequação e renovação das residências para estudantes de ensino superior. Para a requalificação e modernização de alojamentos em funcionamento está prevista a atribuição de um montante máximo de 8500 euros por cama. Por outro lado, para a construção ou adaptação de edifícios com o propósito de passarem a ser utilizados como alojamento, o montante máximo está fixado em 27.500 euros por cama.

A gestão e monitorização do programa vai ficar a cargo da Agência Nacional Erasmus+. Sendo que, “a concretização do plano constitui um avanço na quantidade e qualidade do alojamento de estudantes do ensino superior, contribuindo para uma maior equidade e justiça social entre os inscritos em universidades e politécnicos ao reduzir significativamente os custos de frequência do ensino superior”, sublinha o comunicado.

A região Norte é onde vai haver o maior número de camas financiadas pelo PNAES (5614), seguida do Centro (4.790) e Lisboa (4421). No Alentejo, o reforço vai ser de 1991 camas, 719 no Algarve, 434 na região autónoma da Madeira e 270 nos Açores.