A freguesia de Ruílhe acolheu o festival pela primeira vez em 2015.
Mais um verão no Minho significa mais um ano de Rodellus. Dia 29 e 30 de julho, Ruílhe volta a receber aquele que foi considerado o “melhor festival ibérico de pequena dimensão”. O festival traz, mais uma vez, uma mistura de rock com o campo num pacote cultural. Segundo o diretor, Hernâni Silva, o Rodellus é definido por tentar “misturar a cidade e a natureza. Queremos que as pessoas sintam que estão a ter cultura desmedida num recinto bucólico.”
O festival existe desde 2015 e teve o seu expoente máximo, em termos de produção e adesão, em 2019. Apesar de terem recebido narizes torcidos, Ruílhe rapidamente se adaptou ao festival e hoje estranha a sua ausência. “Ruilhe sabe receber as pessoas. Somos bracarenses e deixamos sempre a porta aberta.” Com a pandemia, a edição de 2020 foi cancelada e em 2021 o festival apresentou-se com uma estrutura diferente. Este ano, volta ao que já era conhecido com dois dias de concertos.
A edição de 2022 do Rodellus conta com ZA!, Madmess, Los Chapos, Conferência do Inferno, Venga Venga, Lana Gasparøtti, entre outros nomes. Tanto o festival como o campismo são num novo local mais próximos um do outro, junto ao rio Este. O conceito deste ano pretende trazer as cores e as alegrias das festas populares portuguesas, “com fartura” de rock e de campo. “O nosso objetivo é voltar a mostrar Ruilhe e o campo, em segurança.”
Excetuando os anos pandémicos, Hernâni Silva afirma que a qualidade do festival e o número de festivaleiros têm aumentado desde a sua criação e prevê um novo pico este ano. O festival de rock é marcado pelo seu enquadramento da natureza e ambiente rural minhoto. Pessoas de todo o país convergem nestes campos para acampar e participar no evento.