Angélica Salvi, First Breath After Coma e Christian Löffler atuaram no primeiro dos três dias.
Na passada quinta-feira, 4 de agosto, começou a quarta edição do L’Agosto no jardim do Museu de Alberto Sampaio, em Guimarães. Com o recinto lotado, a noite foi um crescendo de energia ao som de vários géneros musicais, mas o destaque da noite foram os portugueses First Breath After Coma.
Numa altura em que a plateia ainda se ia enchendo aos poucos, Angélica Salvi subiu ao palco onde já a esperava a harpa que a ajudaria a encantar o público na hora seguinte. A harpista espanhola apresentou temas de Phantone (2019), onde a música contemporânea eletroacústica encontra o folk e o experimental, num improviso onírico. O público, ainda sentado e sereno, ficou rendido e fez-se ouvir com fortes aplausos à artista.
Quem mais pessoas moveu, contudo, foi a banda que se seguiu. Os First Breath After Coma pisaram e encheram o palco vimaranense, não só fisicamente, mas também com a sua intensa energia. Ouviram-se temas de Drifter (2016), NU (2019) e ainda dois do primeiro álbum, que já não tocavam “há algum tempo”, segundo o vocalista. O público, que só tirava os olhos do grupo leiriense quando os fechava com emoção e cantava de braços abertos, fez-se ouvir quando a banda se despediu e deixou o palco. A calorosa ovação valeu o encore, mesmo que já estivesse planeado. Tocaram então “aquela de sempre”, “Blup”.
O encerrar da primeira noite foi ao som do alemão Christian Löffler. O artista que tenta “combinar melancolia com euforia” ao som de música eletrónica deu espetáculo ininterrupto durante cerca de uma hora. O ambiente relaxado não disfarçava o entusiasmo do público, que manteve os braços no ar durante quase todo o concerto, mas ainda teve força para aplausos no final.
Após o final da noite, houve ainda after party com DJ set de Los Sharks no Convívio Associação. O festival continua a decorrer nos dias 5 e 6 de agosto, no jardim do Museu de Alberto Sampaio.