Entre os elementos característicos da cidade destacam-se as sacadas, as varandas, os gradeamentos de ferro e a presença das rochas graníticas.
O ComUM apresenta-lhe Guimarães, a cidade que viu nascer Portugal. Mostramos-lhe alguns dos monumentos e espaços que não pode perder na visita a esta cidade de tanto relevo na História de Portugal. O seu centro histórico foi Património Mundial da UNESCO em 2001 pela preservação e recuperação da arquitetura e história medieval da cidade.
Largo da Oliveira
O Largo da Oliveira mostra-nos os traços medievais da cidade, a partir dos edifícios e das fachadas onde se encontram alguns das sedes mais importantes de Guimarães. Conta a lenda que o seu nome provém do facto de, em 1342, uma oliveira seca ter reverdecido naquele local.
A Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, edificada em 1387, é composta por elementos da arte gótica no seu exterior e arte barroca no interior. O Padrão do Salado, monumento histórico único no país, e os Antigos Paços do Concelho são bonitos elementos para ter também em conta neste local.
Atravessando a arcada dos Antigos Paços do Concelho pode encontrar a Praça de Santiago. Esta praça está ligada à presença do Apóstolo Santiago na Península Ibérica e às peregrinações nos Caminhos de Santiago. Ambos os locais fazem parte do coração da cidade de Guimarães, muito também pela presença do Domus Municipalis, antigo edifício da câmara municipal.
Largo do Toural
“Sala de visitas” de Guimarães. Assim é chamada esta, que é a praça mais central da cidade. No século XVII, esta praça era o local onde se realizavam as feiras de gado, o que veio a dar-lhe o nome de Toural. Nos dias de hoje, o Largo acolhe várias casas burguesas bem preservadas e alguns dos estabelecimentos mais antigos da cidade.
Está ainda presente o famoso chafariz renascentista, neste espaço. A Igreja de São Pedro, com a sua fachada de linhas retas e a torre sineira única, é um elemento de realce no Largo, bem como a Torre da Alfândega, onde está inscrito “Aqui nasceu Portugal”.
Rua de Santa Maria
Esta é a rua mais emblemática da cidade-berço tendo sido uma das primeiras ruas abertas. No século XII fazia a ligação entre o Convento de Santa Clara, atual Câmara Municipal de Guimarães, e o castelo da cidade. Tal como é habitual, as casas da rua representam épocas remotas vividas naquele local. Desde a Casa do Arco à Casa dos Peixotos, da Casa gótica de Valadares de Carvalho à Casa dos Carneiro, pode-se observar distintos testemunhos arquitetónicos.
Castelo de Guimarães
O Castelo de Guimarães, bastante ligado às lutas de independência de Portugal, surgiu em meados do século X quando a Condessa Mumadona Dias mandou construi-lo para proteger a população. Mais tarde, pensa-se que terá sido o local onde nasceu Dom Afonso Henriques. Atrás do Castelo existe o Campo de São Mamede, onde ocorreu a batalha entre D. Afonso Henriques e a mãe.
Até ao século XX, esta fortaleza foi progressivamente deixada ao abandono e à degradação, à medida que a sua função defensiva ia desaparecendo. Mais tarde, o castelo foi restaurado e declarado monumento nacional.
Paço dos Duques de Bragança
Este monumento, edificado no século XV, já teve várias funções. No século XIX tratava-se de um dormitório militar sendo mais tarde transformado num museu. O Paço dos Duques de Bragança é também a residência oficial do Presidente da República no Norte do país.
Neste edifício é possível observar os grandes salões, as tapeçarias e a porcelana, uma capela e ainda uma exposição permanente acerca dos séculos XVII e XVIII. Para além disso, em frente ao Paço dos Duques pode-se observar a estátua de D. Afonso Henriques.
Parque e Santuário da Penha – teleférico de Guimarães
É o Teleférico de Guimarães que une o Centro Histórico à Montanha da Penha com uma vista panorâmica sobre a cidade. As grutas, as capelas, os miradouros e toda a vegetação são elementos característicos do labirinto da Penha. Fora isso, existe também o Santuário da Penha, inaugurado em 1947 e acessos a, por exemplo, um parque de campismo, restaurantes, um hotel, minigolfe, um centro equestre e várias mesas de piquenique.
Citânia de Briteiros
Mais afastado do centro de Guimarães, a Citânia de Briteiros é um local arqueológico com casas típicas de origem pré-romana. Estas testemunham a cultura castreja, característica do noroeste de Portugal na Idade do Bronze. A aldeia está, então, ali presente há mais de 2000 anos.