As apresentações prometem ser inesquecíveis.
O ano de 2023 começa, no gnration, com a promessa de trazer apresentações e performances diversas e inesquecíveis. A sala de espetáculos bracarense destaca a artista audiovisual Kathy Hindde e Tricot, a junção dos históricos Mão Morta com o saxofonista Pedro Sousa.
A primeira apresentação é de Kathy Hinde, artista premiada com Ivors Awards, com o seu espetáculo audiovisual “Twittering Machines”, no dia 13. A performance pretende sensibilizar para a questão das alterações climáticas, com a aproximação do espectador aos diferentes sistemas e seres que habitam o planeta Terra, em especial, as aves.
O espetáculo, descrito como uma “experiência audiovisual única”, tem como base um vinil com uma versão em código morse de Ode to Nightingale, de John Keats. Vídeos de aves vão ser apresentados na tela enquanto se ouvem caixas de música, brinquedos e outros objetos que reproduzem os sons de pássaros, de forma a se interligarem.
A banda bracarense Mão Morta e o saxofonista Pedro Sousa estreiam em palco o seu novo projeto, Tricot. O projeto teve início numa sessão de gravação que juntou a banda com o saxofonista numa simbiose musical. A colaboração foi proposta por André Tentugal e Henrique Amaro, da editora Esfera e levou à criação de um disco com três temas, que vai ser apresentado no gnration no dia 20 de janeiro.
A partir de 13 de janeiro vai entrar em cena uma exposição gratuita desenvolvida pelo investigador e programador Diogo Tudela e pelo coletivo de arte Supernova Ensemble. “Gesto e Síntese” é formada por dois geradores de ondas que, com instalações sonoras diferentes, funcionam como dois projetores internos cada um com “dois discos de acrílico que rodam em diferentes velocidades e direções”. Em conjunto com o uso de “uma webcam, um software capta e calcula a silhueta produzida por estes discos ao passar no óculo”. Esta apresentação traz também uma performance ao vivo.