A nova residência é o maior projeto a nível nacional financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

A Câmara Municipal de Braga deu esta segunda-feira, dia 9 de janeiro, na reunião do executivo, condições favoráveis para o concurso público na antiga Fábrica Confiança avançar. O projeto da construção de uma residência universitária vai duplicar a oferta de camas para os estudantes da Universidade do Minho (UMinho) e do Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA).

A oferta de camas vai permitir albergar mais 700 estudantes da UMinho e do IPCA. A obra pretende ainda preservar e mostrar a herança da antiga saboaria com 1300 metros quadrados no edifício atual.

Este projeto teve o voto favorável da maioria e dos vereadores do Partido Socialista (PS), mas a vereadora da Coligação Democrática Unitária (CDU), Bárbara de Barros, absteve-se. A vereadora tomou esta decisão por discordar sobre a volumetria do novo edifício.

A responsável pelas Obras Municipais, Olga Pereira, realçou que “o projeto está muito bem feito” e que as empresas concorrentes “têm de se conformar com o Pedido de Informação Prévia (PIP) e com o que está aprovado”.  Acrescentou que “é uma candidatura complexa”, mas o mais importante são “o número de camas e outros fatores técnicos”.

Já o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, referiu que este projeto “é um dos maiores investimentos públicos em Braga nas últimas décadas”. O investimento público para esta obra ultrapassa os 25 milhões de euros, valor que o autarca equiparou ao projeto do Hospital de Braga, à requalificação do Theatro Circo e à construção do Estádio Municipal.

Muitas são as empresas do concelho que têm interesse na execução desta residência. A vereadora Olga Pereira afirma que “uma empresa que não tenha que deslocar mão-de-obra e materiais para fora da sua área estará em boas condições de responder”. Ao município já chegaram manifestações de interesse e também dúvidas para serem esclarecidas.