Apenas um quarto dos lugares cimeiros das carreiras é ocupado pelo sexo feminino.
Cerca de um quarto dos postos mais altos das carreiras são exercidos por mulheres e menos de um terço das lideranças nas instituições de investigação e de ensino dizem respeito ao sexo feminino. A informação resulta do estudo “Igualdade de Género nas Instituições de Ensino Superior”, coordenado pela investigadora Anália Torres, da Universidade de Lisboa.
A nível nacional, existe uma assimetria de género na ocupação dos lugares mais importantes da hierarquia do ensino superior. Apesar da maioria dos estudantes e dos corpos docentes serem compostos pelo sexo feminino, as mulheres tardam a chegar aos postos do topo do setor.
Apesar das divergências, este estudo reconhece de forma positiva a evolução do grupo feminino nas universidades. Mesmo assim, apenas 24% dos lugares de catedrático são para professoras. O lugar mais elevado na carreira universitária em 2014/2015 era representado apenas por 22% das mulheres.
Atualmente, há nove mulheres reitoras ou presidentes de institutos politécnicos, representando 19% das lideranças das instituições. Isto traduz menos de um terço dos lugares de carreira e de liderança encarregues a mulheres, mesmo estando em maioria entre os alunos.