O evento é organizado pelo grupo Canto D'aqui, em parceria com o Centro de Estudos Galegos da Universidade do Minho, com o apoio do Município de Braga e da Xunta da Galícia.

O Festival Convergências começou ontem, dia 10 fevereiro e, até ao dia 25, apresenta-se como simbiose da cultura de Portugal com a cultura da Galiza, através de mais de uma dezena de eventos em Braga, Santiago de Compostela e Pontereas. A 9ª edição do festival conta com apresentações de dança, música, teatro, cinema, exposições e tertúlias mostrando a semelhança entre as duas culturas.

Os nomes de destaque desta edição são José Afonso, com um concerto a decorrer na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, e Rosália de Castro e Zeca Afonso, num tributo no Theatro Circo com Canto D’Aqui e também Iria Estévez e Pedro Jóia. Estes nomes vão de encontro à promessa da organização do evento, de permitir aos visitantes enriquecerem culturalmente. “Promete dias enriquecedores a nível de conhecimento, com eventos de grande interesse cultural e musical”.

Evidenciam-se também a nível musical “Cantares da Raia” de Augusto Canário, Luís Caruncho e Benito na freguesia de Nogueiró, “Noite de Fado Convergente” de Tiago Correia, Iria Estévez, Artur Caldeira e Daniel Paredes, no Centro da Juventude de Braga. Ainda “Danças da Raia” Grupo Ecos e Agarimos do CCV de Peitieiros e o Grupo Folclórico da Universidade do Minho, na Praça da República.

O edifício dos Congregados da Universidade do Minho recebe o contador de estórias Quico Cadaval com “Vacas, guerras, porcos e curas”. Também “A língua e o Reino, entre Compostela e Braga” que toma lugar na Casa do Conhecimento.

A chefe de gabinete da presidência da Câmara Municipal de Braga afirma que “o Município de Braga tem apoiado este festival desde a primeira hora”. Acrescenta também que a ligação à Galiza é muito importante. “Não apenas na área cultural, mas também na educação, no turismo ou na área social”.