Os pedidos feitos pelos alunos de universidades e politécnicos são para o alojamento, alimentação ou equipamentos informáticos.

Durante este ano letivo, os alunos têm feito cada vez mais pedidos de apoios para conseguirem continuar os estudos. A maioria das solicitações são de ajudas para o alojamento, alimentação e dispositivos informáticos. O Jornal de Notícias adiantou, esta quarta-feira, dia 22 março, que enquanto os apoios não surgem, existem cada vez mais estudantes a colaborarem com instituições para receberem compensação monetária.

No que toca à Universidade do Minho (UMinho), no programa de apoio informático que dispõem, foram registadas 45 solicitações até à data, face a 11 registadas no ano anterior no mesmo período. No que diz respeito às candidaturas ao Fundo de Apoio Social, que acontecem até ao final do ano letivo, o número continua nas 12.

No ano transato, no Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA), o fundo de emergência apoiou com cerca de 32 mil euros, 46 estudantes. Este valor aumentou face ao ano de 2021 que contou com 34 pedidos de ajuda.

Na Universidade do Porto também aconteceu o aumento destes pedidos, no que diz respeito ao alojamento e à alimentação. Por sua vez, na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), segundo o JN, neste ano foram “atribuídas outras 150 bolsas no valor global de 75 mil euros”.

O número de pedidos, tal como nas outras instituições, também aumentou, visto que no ano passado foram atribuídas 20 bolsas, no valor de dez mil euros. Os estudantes com bolsa de colaboração, em 2022, eram 36 e até fevereiro deste ano já contam com 39.