Atualmente, existem cerca de 5 jornalistas na especificidade de dados, em Portugal.
No primeiro dia das Jornadas da Comunicação, organizadas pelo Grupo de Alunos de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho (GACCUM), as formações foram o momento chave. Na formação na área de jornalismo, os alunos contaram com a presença de Rui Barros, jornalista de dados no jornal Público.
A pergunta que desde logo se colocou foi: o que é um jornalista de dados? Para Rui Barros, dar uma resposta a esta questão é difícil mas aquilo que se pode salientar é que “o jornalismo tem uma grande atração por números”.
O antigo estudante de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho, durante a formação, contou a história da utilização dos números e dos dados pelo jornalismo. Lembrou, assim, o aparecimento do computador até a atualidade.
Para uma maior aproximação do mercado, Rui Barros explicou aos alunos o processo de trabalho de um jornalista de dados e de que forma este se diferencia, mas também se aproxima, do percurso de um jornalista “tradicional”. O contacto com as pessoas, neste caso, “a entrevista à base de dados”, é um dos passos evidenciados pelo formador.
Além desta, os estudantes tiveram oportunidade de assistir a formações nas áreas de Relações Públicas e Publicidade, assim como Audiovisual e Multimédia. No primeiro caso, a vertente abordada foi o marketing digital, com orientação de Ricardo Couto, profissional de comunicação digital na Sonae. No segundo, os participantes aprenderam sobre a realização de filmes com recurso a inteligência artificial. Para isso, ouviram o realizador Bruno Carnide.