Politécnicos, especialmente do norte do país, carecem de financiamento.

O financiamento dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP) apenas cobre metade dos custos dos mais de 20 mil alunos que entraram este ano letivo em politécnicos do Norte. O valor de 15 milhões decretado ao abrigo do Norte 2030 é insuficiente e está a pôr as instituições em risco de encerramento.

O presidente do politécnico de Bragança, Orlando Rodrigues, confirmou ao JN que “abriu o aviso de 2030 para financiamento destas duas edições e a dotação é muito inferior ao volume total de CTeSP que estão a financiamento: os do Norte são 30 milhões de euros, o aviso é de 15 milhões”.  Continua afirmando que o problema se torna apenas das formações dadas no Norte. “Lisboa não tem CTeSP; Setúbal, por não ser região de convergência, é financiado pelo Orçamento do Estado; e o Alentejo e o resto da rede, como têm menos população, têm menos alunos em CTeSP e os avisos cobrem as necessidades”, explicou.