Os moldes da Imposição das Insígnias foram alterados devido à meteorologia.
O dia 6 de maio foi imortalizado na mente dos mais recentes finalistas da Universidade do Minho. Entre muitas lágrimas e abraços apertados chegou ao fim uma era, para, com a ânsia de ser ainda melhor e preenchida de infinitos sucessos, começar outra.
Em Braga, o Coro Académico da UMinho (CAUM) deu início à celebração com o hino da academia minhota. Embora prevista para as 09h00, a cerimónia só começou uma hora depois, no pavilhão do Altice Fórum Braga. Seguiu-se o breve discurso da presidente da Associação Académica, Margarida Isaías, que, com muita emoção, felicitou os finalistas e recordou os belos anos que passaram. Rui Vieira de Castro, Reitor da Academia minhota, deixou também algumas palavras aos alunos.
Após os discursos, chegou a hora dos alunos dos vários cursos subirem ao palco, com o seu acompanhante, para a tão ansiada imposição de insígnias. Este ano, optaram por alterar a organização, dividindo conjuntos de cursos por horas e evitando, assim, um sobrepovoamento do espaço. Rita Poças, finalista de Engenharia Informática, felicitou a AAUM pela boa organização do evento. “O espaço novo é melhor para receber as pessoas, dadas as condições climatéricas”, acrescentou.
Mesmo com toda a felicidade sentida pelos alunos, não deixaram de realçar os inconvenientes presentes no dia. Joana Pereira, finalista do mesmo curso, sugeriu “colocar algumas cadeiras para os espectadores”, já que houve pouca preocupação com os idosos e pessoas de mobilidade reduzida.
Por outro lado, em Guimarães, a cerimónia começou perto das 11h00, quando havia sido marcada para as 09h30, no Pavilhão Desportivo de Azurém. Os atrasos inerentes à celebração foram apontados pelos estudantes dos campus de Azurém e Couros.
Marlene Sousa, finalista de Design do Produto, salientou as complicações associadas às mudanças tardias de local e hora da missa. “Muita gente foi ter ao Sameiro e voltou para trás”, afirmou com insatisfação. Ainda assim, realçou o bom planeamento da cerimónia, sobretudo, “se não houvesse tantos atrasos”, acrescentou.
A missa de bênção das insígnias foi celebrada pelo bispo Dom José Cordeiro, unindo os três campus da Universidade, às 16h30. No ofertório, os cursos participantes na missa ofereceram um cabaz para o projeto “Sementes”. Para além disso, e seguindo o mote deste ano, ação de graças, os finalistas entregaram uma planta para futuramente se criar uma “floresta sustentada pela união”. A Tun’ao Minho acompanhou a celebração de toda a missa, sugerindo uma aura comovente e emotiva.
Foi um dia de profunda emoção tanto para os finalistas, familiares, amigos e docentes. Para Mariana Gonçalves, finalista de Negócios Internacionais, a imposição das insígnias significou “o fim de três anos, e quem sabe, o começo de mais dois”.
A cerimónia durou mais do que previsto, com a sua conclusão a ocorrer perto das 19h00. As festividades do Enterro da Gata prolongam-se até à próxima sexta-feira, dia 12 de maio.