Uma esperança – talvez ingénua – da possibilidade de mudar o mundo. Dar voz a quem não a tem, ouvir e contar histórias ou capturar o momento perfeito. De tudo isto é feito o jornalismo. E o ComUM é a primeira janela para esse mundo que um estudante de Ciências da Comunicação encontra. É a possibilidade de sonhar, de conhecer e, sobretudo, de crescer. Esta que é uma casa para muitos, tem agora um novo começo e recebe de portas abertas uma nova direção.

Prestes a completar 18 anos, acredito que a essência com que foi criado se mantém. Desde o início do meu percurso neste jornal, senti exatamente aquilo que ele é: um espaço de aprendizagem. Aqui é-nos permitido errar, repensar, repetir e melhorar. Pude compreender também como o trabalho de toda uma equipa é importante, tais peças na engrenagem. Não imagino uma oportunidade mais pertinente do que esta para alguém que aspire um futuro na área da comunicação.

Foi o ComUM que me permitiu descobrir a paixão pelo jornalismo. Algo que começou como uma experiência ‘só para ver como é’ tornou-se (muito) rapidamente numa vontade de explorar o poder das palavras. Desde as coberturas culturais às entrevistas e reportagens de sociedade ou às lentes de multimédia, a passagem por todas as secções mostrou-me o gosto de acompanhar o processo de uma peça jornalística.

Dessa evolução se faz esta caminhada. Não escondo a felicidade em partilhá-la. Pelo contrário, quero que chegue mais longe. Levar o ComUM mais longe. Fazê-lo correr as ruas da academia, entrar nas conversas dos estudantes. Fazer dele o meio de comunicação da nossa universidade. Embora com foco no curso de Ciências da Comunicação, queremos ver um reconhecimento na comunidade académica. Para isso, trabalharemos no sentido dos nossos estudantes poderem ver no ComUM um espaço onde podem ver as suas vozes representadas. Ouvir para sermos ouvidos.

Começo esta jornada com a certeza de que se aproxima um ano promissor e certamente desafiante para o ComUM. Com uma equipa competente e dedicada, pretendo dar continuidade ao excelente trabalho que as direções anteriores têm vindo a desenvolver e acrescentar o que de novo podemos fazer. Sempre com a consciência de que o ComUM somos todos nós. É o que aqueles que por cá passaram nos deixaram, o que escolhemos fazer com isso e há de ser também a essência que a próxima geração trouxer. Recebê-la-emos de braços abertos.

Tendo acompanhado o trabalho da Joana Oliveira durante o último ano, acredito que não podia ter um melhor exemplo daquilo que uma diretora deve ser. Exigente, criativa, responsável e sempre com vontade de fazer mais e melhor. Prova disso é o notório salto que o ComUM deu em 22/23. Agora, com a mesma motivação, também a direção de 23/24 se compromete a fazer, citando as suas palavras, “o melhor trabalho possível”.