A segunda noite da Receção foi dedicada aos Grupos Culturais.
Quinta-feira é, por tradição, sinónimo de atuação dos grupos grupos culturais da Universidade do Minho, na Receção ao Caloiro. Este ano não foi exceção e, no dia 28 subiu ao palco o espirito e a cultura da academia pela voz e instrumentos de 12 grupos culturais, antecedidos pela Festa da Cerveja.
A “Noite de Tunas”, como é normalmente designada pelos estudantes, acaba por não ser a noite com mais afluência, já que não inclui no cartaz nenhum grande nome da música portuguesa, como nos restantes dias. No entanto, os estudantes realçam a pouca afluência e a tradição como os principais pontos positivos da noite, e para ser considerada por muitos a melhor noite da Receção.
Com um público composto quase exclusivamente por estudantes, o Grupo de Música Popular da Universidade do Minho (GMP), subiu ao palco, às 22h00, com os seus cavaquinhos, violas braguesa e amarantina, bandolins e flautas. O grupo, fundado em 1984, presenteou o público com temas da música tradicional portuguesa. Meia hora depois, o recinto pintou-se de laranja, com os Bomboémia. O grupo, que tem já por hábito marcar presença nos diversos eventos da academia, fez ouvir os ritmos da percursão. Bombos e caixas não passaram despercebidos.
A Literatuna atuou a seguir, às 23h00, quando o recinto já começava a juntar mais estudantes. A tuna mista destacou-se pelas letras das suas músicas. Seguiu-se a Gatuna, a tuna feminina da Universidade do Minho por volta das 23h30. A tuna, que se carateriza pela cor verde, trouxe ao recinto alguns dos seus temas mais populares e encantou os presentes. À meia noite atuou a Tuna de Medicina (TMUM). A tuna mista, mesmo sendo das mais recentes da academia, mostrou a união das suas vozes e o trabalho que tem vindo a desenvolver, e foi muito bem recebida pelo público.
Seguiu-se a Azeituna. Recém saída do seu evento, o Arraial Azeiteiro, a tuna mostrou o seu compromisso e descontração em palco e foi muito apreciada pelos estudantes. A primeira tuna com sede em Guimarães a atuar foi a Tun’Obebes. A tuna feminina apresentou os seus temas à 1h00, já com o recinto mais composto. A Afonsina continuou a noite. A tuna, também com sede em Guimarães, é um dos grupos culturais mais conhecidos na academia, especialmente pelo seu hino, que os estudantes acompanharam a cantar, com animação.
Chegando as 2h00, a TUM subiu ao palco e fez sucesso entre os presentes, convidando a divertirem-se. A Tun’ao Minho atuou de seguida, e convidou à folia do público com os seus temas e saltos. “Trovas de Amor”, uma das suas músicas mais conhecidas, não deixou ninguém indiferente. A Augustuna subiu ao placo, e as vozes masculinas fizeram-se ecoar pelo recinto. Para terminar, a Opum Dei apelou ao sentido critico do público com a sua atuação.
A noite terminou ao som de Quim das Remisturas, às 4h00 e Dreey, às 5h00, chamando os presentes a dançar.