O desenvolvimento de uma carreira de docente clínico vai permitir a inclusão de profissionais em academias médicas e valorizar os currículos das instituições.
As Escolas Médicas Portuguesas revelam a intenção de desenvolver uma carreira de docente clínico a nível nacional, que apresente soluções para a conciliação das carreiras de médico e docente. Estas visam facilitar a incorporação de profissionais nestas condições em academias médicas e simultaneamente enriquecer os currículos das instituições, divulgou Jorge Correia Pinto, presidente da Escola de Medicina da Universidade do Minho.
A Escola de Medicina ocupou a primeira opção de 87% dos estudantes, neste último ano. De igual modo, na PNA – Prova Nacional de Acesso – estão registados nos lugares de topo alunos desta escola.
O reitor Rui Vieira de Castro, na UMinho, explanou o novo método interno que proporciona a antecipação de quantias monetárias, de modo que os projetos de investigação não sofram paralisações face a questões burocráticas. “Aquilo que nós estamos a dizer é que esse dinheiro mal entra na universidade será imediatamente disponibilizado para o projeto, para a equipa e unidade de investigação em que o projeto é desenvolvido”, garante.
Os investigadores Rélber Gonçalves, André Miranda e Torcato Meira, a docente Margarida Corria das Neves e o técnico Domingos Dias receberam, na sessão que marcou os 23 anos da Escola de Medicina, os prémios anuais entregues a membros da unidade orgânica; na mesma cerimónia realizaram-se homenagens aos recém-graduados em Medicina e Ciências da Saúde.