A ativista iraniana defende a liberdade de expressão e o direito à independência no seu país.

Narges Mohammadi ganhou, esta sexta-feira, o prémio Nobel da Paz. Este tem como objetivo distinguir pessoas e instituições que promovem a paz mundial e foi atribuído à ativista pela “promoção dos direitos humanos e liberdade para todos” e ainda pela “luta contra a opressão de mulheres no Irão”.

A vencedora já foi detida 13 vezes e condenada cinco. Recebeu uma sentença de 31 anos de prisão, pena que se encontra atualmente a cumprir. O Comité Nobel Norueguês menciona também as “centenas de milhares de pessoas que, no ano anterior, se manifestaram contra as políticas de discriminação e opressão contra as mulheres do regime teocrático do Irão”.

O ativista Ales Bialiatski, a organização de defesa dos direitos humanos Memorial e o Centro para as Liberdades Civis foram os vencedores do prémio em 2022. O Comité destacou os premiados pela “promoção do direito à crítica do poder e proteção dos direitos fundamentais dos cidadãos”. Durante a semana foram anunciadas as categorias de Fisiologia e Medicina, Física, Química e Literatura, sendo o Prémio Nobel da Paz o quinto e penúltimo a ser divulgado. O Nobel de Economia será anunciado na próxima segunda-feira.